Assim como humanos, os animais podem ficar doentes por motivos genéticos, manejo inadequado ou idade avançada. Então, a doença em coelho pode afetar seu dentucinho e lhe causar mal-estar ou até o óbito. Por isso, vamos falar sobre as enfermidades mais comuns para você poder ajudar o seu pet quando precisar.
No entanto, lembre-se que quando qualquer animal adoece, o melhor a se fazer é levá-lo para uma consulta com o médico veterinário a fim de detectar precocemente a enfermidade e tratá-la corretamente.
Para identificar enfermidades e procurar auxílio veterinário, é necessário perceber os sinais de alguma doença no coelho, como os explicados abaixo. Venha com a gente!
A maioria das doenças parasitárias em coelhos é causada por endoparasitas, ou seja, aqueles presentes em seus órgãos, especialmente no trato gastrointestinal, podendo causar diarreia.
Os coelhos podem ter uma variedade de verminoses diferentes, sendo as mais comuns as famosas lombrigas e as tenias. Os coelhos ingerem os ovos no ambiente, que viram larvas e, finalmente, vermes adultos. Um sinal dela é que os peludinhos têm diarreia, passam mais tempo deitados e cuidam menos da higiene.
A toxoplasmose é causada pelo protozoário Toxoplasma gondii e, normalmente, não tem sinais. Porém, se a quantidade de protozoários for alta, eles podem atingir o sistema nervoso central e causar convulsões.
Já a coccidiose, causada pelos protozoários Eimeria spp, traz diminuição da ingestão dos alimentos, gases e fezes amolecidas, sendo um grande problema na criação de coelhos.
A sarna em coelho é causada pelos ácaros Sarcoptes scabei ou Psoroptes cuniculi, acometendo o corpo ou as orelhas, respectivamente. É uma doença que pode passar para os humanos (zoonose), já que o ácaro S. scabei não tem hospedeiro específico.
A mixomatose em coelhos é uma doença viral e, atualmente, incurável. A transmissão pode ocorrer de um animal para outro ou por contato com insetos hematófagos contaminados. Como sinais, temos duas apresentações: a forma aguda e a forma crônica.
Na forma aguda, com maior taxa de mortalidade, ocorre o edema da cabeça e genitais, com infecções oculares e óbito ao terceiro dia do início dos sintomas. Já a forma crônica dessa doença em coelho é mais branda, e os pets geralmente se recuperam em 15 dias.
Os sinais clínicos são nódulos moles, gelatinosos, aderidos à musculatura, principalmente em patas, cabeça e orelhas. Os linfonodos regionais podem estar aumentados. A recuperação deixa cicatrizes dos nódulos com crostas que demoram um pouco a desaparecer.
A raiva é outra doença viral que infecta mamíferos e é uma zoonose sem cura. Ela possui sinais inespecíficos que vão desde falta de apetite até falta de coordenação motora, salivação excessiva e alteração comportamental.
Ela só passa de um animal infectado para outro por meio de mordidas, principalmente. Nas cidades, os morcegos são os principais portadores do vírus, então, não deixe seu coelhinho desabrigado à noite.
A doença bacteriana mais comum nos coelhos é a clostridiose, causada pela bactéria Clostridium sp. Causa grave diarreia em coelhos. É a única doença dessa lista que, no Brasil, pode ser prevenida com a vacinação.
Os fungos Encephalitozoon cuniculi podem provocar a encefalite cunícula (inflamação no cérebro), outra doença de coelho em humanos (zoonose). Se seu animalzinho fica em um ambiente úmido e quente, considere alterar isso. E, principalmente, mantenha a saúde do animal e evite situações de estresse ou imunossupressoras.
A dermatofitose também é causada por fungos e tem como sinais a queda de pelo e lesões vermelhas, secas e ásperas. É outra zoonose, portanto, tenha cuidado para não ficar doente também ao manejar seu dentucinho com dermatofitose.
A displasia coxofemoral, ou “pernas abertas”, afeta o coelhinho jovem. Ela dificulta também a deglutição das fezes noturnas, o que pode trazer problemas nutricionais. Já o prognatismo, um desalinhamento dos maxilares, causa crescimento exagerado dos dentes e é um problema genético. Ele traz dificuldades na alimentação e fraqueza extrema.
A febre vitular é a doença em coelho que ocorre na deficiência de minerais, principalmente do cálcio, na dieta do orelhudo. O pet pode apresentar paralisia dos membros pélvicos, por isso, sempre forneça a alimentação adequada ao estágio de vida do animal.
A principal doença provocada por erro de manejo é a pododermatite. Ela acontece por falta de higiene na gaiola ou ambiente em que o pet vive. Causa feridas nas patas que com frequência viram abscessos quando não tratadas.
A tricofagia, outra alteração comum em coelhos, em que o animal começa a arrancar e a comer seu próprio pelo. No geral, reflete deficiências vitamínicas ou de fibra da dieta, além de estresse ou ansiedade. É normal a fêmea prenhe preparar seu ninho com seus próprios pelos, mas, nesse caso, ela não os come.
Como dissemos, a única vacina para coelho que existe atualmente no Brasil é contra a clostridiose. Porém, converse com seu veterinário para avaliar se é necessário aplicá-la ou alterar o manejo de seu dentucinho. Na Europa e Estados Unidos são disponibilizadas as vacinas contra doença hemorrágica viral e mixomatose.
Conversar com o veterinário sobre a fase da vida em que seu coelhinho está e como mantê-lo da melhor forma possível é uma prática de amor e de reconhecimento ao seu pet.
Nós, da Seres, sabemos quanto seu amiguinho é especial e quanto a saúde dele é prioridade para manter essa união forte. Por isso, se notar algum sinal de doença em coelho, traga seu dentucinho para uma consulta com a gente!
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