Ter um gato vomitando e com diarreia pode levar o tutor a pensar no pior! Normalmente, quando o gato vomita e tem fezes moles concomitantemente, é um sinal de alerta mesmo. Veja a seguir algumas dicas sobre esse quadro.
Primeiramente temos que diferenciar os vômitos e diarréias agudas, das crônicas. Vômitos e diarreias com menos de 3 semanas, são considerados agudos. Acima de 3 semanas, crônicos. As causas desses dois grupos de manifestações clínicas são totalmente diferentes. Por isso, é ideal que sempre relatem exatamente o que acontece com o paciente ao seu veterinário.
Antes da êmese, podem haver fortes contrações abdominais com aceno de cabeça. Gatos, frequentemente, vocalizam quando vão vomitar. Observe, depois, a cor, o volume e a frequência do vômito. Informe ao veterinário tudo que observar e quando foi a última refeição. Já na diarreia, observe frequência, consistência e cor e, se possível, analise se há sinais de sangue. Uma dica é tirar foto e levar para o veterinário.
Quando você percebe seu gato vomitando e com diarreia, meio “para baixo”, com menos energia que o normal, será que deve levá-lo à emergência? Não há uma resposta fácil para essa pergunta. Tudo depende. Se você acha que seu animal não está bem, não duvide, leve o quanto antes.
Depende, por exemplo, se seu bichano já estava com comportamento alterado há algum tempo. Vale analisar se ele está menos enérgico, comendo menos ou, depois de alguns acessos, aparece sangue nas fezes ou na êmese.
É necessário ficar atento especialmente se há várias ocorrências, seja de diarreia ou de vômito, em curto período. Observe se os vômitos duram mais de 12 horas ou se a diarreia dura mais de 24 horas.
Conseguir perceber se eles estão com dor também é um alerta. Pela perda de líquidos junto com as fezes e o vômito, os pets podem ficar desidratados, mesmo que ainda bebam água. A desidratação altera toda a funcionalidade corporal, pois concentra o sangue.
Somente examinando fisicamente seu gato que veterinário sabe como ele está. Se é grave, se precisa medicar e quais exames realizar.
Afinal, o que pode ser gato vomitando e com diarreia? Quando temos um gato vomitando e com diarreia, podemos pensar que há uma alteração tanto estomacal quanto intestinal, o que, novamente, nos acende um sinal de alerta!
No entanto, a dor no estômago pode vir de causas comuns, como comer algo diferente do habitual, estar com alergia ou sensibilidade alimentar, presença de algum parasita ou, ainda, infecções.
Outras causas preocupantes que podem levar a um gato vomitando e com diarreia, temos: toxinas, infecções graves, distúrbios hormonais, úlceras, doenças metabólicas que afetam o rim, fígado, pâncreas ou a vesícula biliar, doenças inflamatórias gastrointestinais e objetos estranhos.
Temos um gato vomitando espuma branca quando seu trato gastrointestinal superior (estômago e intestino superior) estão vazios. A bile combinada ao muco dá essa aparência espumosa ao vômito, diferente da imagem característica do vômito com pedaços de alimento inteiros ou parcialmente digeridos.
A causa precisa ser analisada por um profissional, pois pode ir desde parasitas intestinais, passando por infecções, corpos estranhos, doenças sistêmicas, inflamatórias e até tumores.
Vômitos crônicos, intermitentes ou não, são muito comuns entre os gatos, mas não por isso podem ser considerados “normais”. Não é normal nenhum gato vomitar, contrariamente ao que diz o popular. Gatos com vômitos crônicos possivelmente possuem alguma doença gastrointestinal crônica, sendo a mais comum a doença inflamatória intestinal.
Independente da frequência do vômito ser alta ou baixa, todos os casos devem ser avaliados pelo seu veterinário, e exames complementares devem ser realizados.
Infelizmente, as bolas de pelo (tricobezoares de gatos) podem ser um perigo, caso consigam bloquear o trato gastrointestinal do bichano. Elas normalmente não são redondas, apesar do nome, parecendo mais um charutinho.
Essas bolas de pelo são um subproduto com cheiro desagradável, apesar de tolerável, de um hábito comum a todos os gatos: a limpeza. O problema é que o componente do pelo é o mesmo das unhas, portanto, indigerível: a queratina!
Grande parte dos pelos do seu pet saem nas fezes, mas outra parte pode permanecer no estômago, se acumulando e, eventualmente, precisando ser expelida a cada uma ou duas semanas. Se a frequência dos vômitos de bola de pelo for maior que essa, é sinal que algo está errado!
Processos inflamatórios crônicos, como a doença inflamatória intestinal podem ser a causa de base, pois reduzem a motilidade e o esvaziamento gástrico. Em casos incomuns, pode-se ter um tricobezoar grande demais para continuar seu trajeto pelos intestinos, o que pode ser fatal se não for notado e retirado rapidamente.
Se a frequência do vômito de bola de pelos for muito alta, há tratamento. Procure um médico-veterinário para que ele ajude a diagnosticar e tratar adequadamente.
Pesquisas feitas com gatos saudáveis mostraram que eles também recusam comida e defecavam fora da caixa de areia, tanto quanto os gatos portadores de doenças crônicas!
Isso tudo como resposta a mudanças de rotina. Os pesquisadores analisaram gatos saudáveis passando por eventos incomuns, como mudanças no horário da refeição ou alteração de cuidador. Eles perceberam que a resposta foi parecida com os doentes considerados crônicos.
Sempre que um filhote apresentar vômitos e diarreia, leve-o ao veterinário. Por terem um sistema imune ainda em desenvolvimento, os gatinhos são vulneráveis e, ao perderem líquido, desidratam rapidamente, o que pode ser fatal.
No gato vomitando e com diarreia que, sabidamente, tem uma doença digestiva crônica, será necessário realizar testes laboratoriais para análise da função pancreática e hepática.
O uso de radiografias abdominais não é tão sensível quanto um ultrassom abdominal, capaz de revelar alterações nas paredes gastrointestinais ou nos linfonodos, bem como alterações hepáticas. O ultrassom abdominal é muito importante para auxiliar no diagnóstico do vômito crônico em gatos.
Caso as análises não apontem para uma causa concludente, será necessário o uso de técnicas invasivas, como biópsias digestivas com avaliação histológica. As biópsias podem ser por endoscopia ou cirúrgicas, dependendo da amostra necessária e de sua localização, bem como do estado geral do felino.
O diagnóstico é de suma importância, principalmente nos felinos, que frequentemente desenvolvem neoplasias, ou câncer, cuja manifestação clínica é a mesma de processos inflamatórios benignos como doença inflamatória intestinal. Hoje sabemos que os processos inflamatórios benignos podem virar malignos, se não diagnosticados e tratados precocemente.
Depois de acompanhar com a gente quantas causas podem estar por trás de um gato vomitando e com diarreia, desaconselhamos pesquisas na internet sobre tratamentos caseiros. Observe seu bichano e, caso perceba algum desconforto maior, converse com o veterinário sobre a melhor opção.
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