Os felinos costumam ser resistentes e não demonstrar quando estão doentes ou com algo incomodando. Por isso mesmo, ver o gato com tosse tipo engasgo é sinal de que algo não vai bem.
O gato pode apresentar uma tosse esporádica, como um episódio rápido e que não se repete. Nesse caso, provavelmente ocorreu alguma irritação momentânea e que não gera muita preocupação. No entanto, um gato com tosse persistente deve ser investigado. Continue a leitura para saber mais.
Na maioria das vezes em que vemos um gato tossindo, a sensação é de que ele está engasgado. Isso até pode acontecer, mas é mais provável que a causa da tosse seja outra.
Isso porque quando o bichano tosse, ele alonga e estica o pescoço, expande o tórax e abre a boca como se estivesse tentando colocar algo para fora. Então, observamos o gato com tosse tipo engasgo ou aparentando querer vomitar.
Quando vemos o gato com tosse tipo engasgo, pode ser sinal de quadros de bronquite crônica ou asmática e, eventualmente, traqueíte. Ainda que os felinos sejam precavidos e seletivos quanto à sua alimentação e ao que engolem, alguns acidentes também podem acontecer.
As principais intercorrências encontradas em um gato engasgado são referentes a brinquedos, linhas, novelos e bola de pelo. Mesmo que a maior parte dos gatos que têm tosse não estejam com engasgo, é importante reconhecer os sinais para socorrer o bichano.
O problema gerado pelas bolas de pelos são tão importantes e frequentes que merecem uma atenção especial. Como os bichanos gostam de se lamber, acabam engolindo pelos que se alojam no estômago.
Quando o gato, por algum motivo, não consegue expulsar a bola de pelo significa que ou ele está ingerindo mais pelo que o normal ou o intestino não está se movimentando como deveria. Ambos decorrem de doenças. O pelo naturalmente deve sair pelas fezes.
Os sinais que o pet demonstra quando se engasga podem variar de acordo com a gravidade do problema, mas, de uma maneira geral, vemos o gato com tosse tipo engasgo, com movimentos como se fosse vomitar para expulsar algo que supostamente está preso na garganta.
Quando o felino começa a colocar as patinhas dentro da boca, é bem provável que seja um quadro de gato com algo na garganta. O animal tenta de alguma forma retirar aquilo que está incomodando. Tristeza, deixar de comer e ter sede intensa também são sinais associados ao engasgo.
O engasgo causado por algo preso na garganta pode gerar um incômodo leve ou até mesmo obstruir a passagem de ar. Nos casos mais graves, portanto, o pet apresenta dificuldade respiratória, podendo ficar com a língua roxa. Essa é uma situação de emergência.
Levar ao veterinário é uma forma como desengasgar gato rápida e eficaz. Se tentam retirar de forma caseira, pode fazer um estrago muito maior e dificultar a situação.
Como vimos, gato com tosse tipo engasgo pode ser devido a outras causas, como alergias, resfriado, bronquite, asma felina e pneumonia. Por isso, o diagnóstico feito pelo médico-veterinário é fundamental para que não se confunda a tosse oriunda de doenças com engasgo.
Normalmente, quando o bichano tem uma doença alérgica, viral ou bacteriana, pode apresentar outros sintomas além da tosse, como secreção nasal, secreção ocular, espirros, febre, apatia, diminuição do apetite e ingestão de água.
Para evitar que o gato tenha tosse devido a doenças, é importante evitar que o pet tenha pulgas e vaciná-lo seguindo o protocolo de vacinação em filhotes e adultos. As patologias mais graves e frequentes nos bichanos podem ser prevenidas dessa maneira.
Quanto à prevenção relacionada ao engasgo, é importante oferecer brinquedos seguros e de qualidade, que não soltem pedaços e sejam destinados ao uso de gatos. Evite dar brinquedos que tenham tecidos e linhas.
Manter uma rotina de escovação dos pelos é uma maneira de retirar o excesso de pelos mortos que seriam engolidos pelo pet ao se lamber, diminuindo a formação de bolas de pelo. Há também ração para gatos que contém nutracêuticos que diminuem o acúmulo de pelo no estômago.
O gato com tosse tipo engasgo pode ser algo crônico ou emergencial. Nunca deixe de procurar ajuda do médico-veterinário, qualquer que seja a situação, pois a vida do bichano pode estar em risco. Procure uma unidade perto de você e conte conosco para orientá-lo.
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