Além de incomodarem os animais, os ectoparasitas podem transmitir diversos microrganismos que fazem mal aos peludos. Alguns deles causam o que é popularmente chamado de doença do carrapato. Você conhece? Descubra o que é e veja como proteger o pet!
Não é raro ouvir alguém contar que o cão da família tem ou já teve esse problema de saúde, mas, afinal, o que é doença do carrapato? Para começar, saiba que o carrapato é um aracnídeo que parasita animais de estimação.
O carrapato que comumente parasita os cães é o Rhipicephalus sanguineus e pode transmitir inúmeros microrganismos patogênicos.
No entanto, no Brasil, quando alguém usa a expressão “doença do carrapato em cachorro” está se referindo basicamente a dois tipos de infecção:
Ambos são transmitidos pelo Rhipicephalus sanguineus, um carrapato frequente nas grandes cidades. Além disso, embora costume parasitar principalmente os cães, esse microrganismo também gosta de nós, humanos.
Como todo carrapato, ele é um hematófago obrigatório, ou seja, precisa sugar o sangue do hospedeiro para sobreviver. É a partir disso que ele transmite os agentes causadores da doença do carrapato em cachorro.
Embora quando as pessoas falam em doença do carrapato elas estejam se referindo a essas duas infecções, o carrapato também pode causar outros problemas. Afinal, além da ehrlichia e da babesia, o Rhipicephalus pode ser o vetor de outras três bactérias. São elas:
Como se já não bastasse, o cão ainda pode ter uma doença chamada hepatozoonose se ingerir o Rhipicephalus contaminado pelo protozoário Hepatozoon canis. Ele é liberado no intestino do pet e vai entrando nas células dos mais variados tecidos do corpo.
A doença do carrapato tem sintomas que são frequentemente confundidos pelo tutor, pois ele acredita que o peludinho está apenas tristonho ou depressivo. Entretanto, esse já pode ser um sinal de que o pet está doente.
Isso acontece porque a ehrlichia ataca os glóbulos brancos, e a babesia ataca os glóbulos vermelhos do sangue. Com isso, elas causam manifestações clínicas que começam bastante inespecíficas e são comuns a muitas doenças, como:
Aos poucos, a falta de oxigênio e a própria ação dos parasitas vai comprometendo a função dos órgãos do animal, podendo levá-lo à morte. Portanto, é fundamental ficar sempre de olho nos sintomas da doença do carrapato.
A única maneira de saber se o peludo está doente é agendar uma consulta com o médico-veterinário para que ele seja examinado. Na clínica, o profissional vai perguntar sobre o histórico do peludinho e fazer um exame físico.
Além disso, poderá solicitar um exame de sangue, e o resultado já pode fazer o médico-veterinário suspeitar de que o cão tem erliquiose ou babesiose. Até porque o número de hemácias e plaquetas costuma estar abaixo do normal nessas doenças, determinando como tratar a doença do carrapato.
Em alguns casos, conforme a intensidade da anemia e da queda das plaquetas, o animal precisará ser submetido à transfusão de sangue antes que se confirme o diagnóstico. Afinal, a transfusão não visa combater a doença, mas manter a vida enquanto se tenta vencer os agentes infecciosos.
Para que se tenha um diagnóstico definitivo, o médico-veterinário pode e deve realizar um exame sorológico. A avaliação consiste em quantificar os anticorpos produzidos pelo organismo contra esses parasitas.
Portanto, a doença do carrapato tem cura. Contudo, deve ser tratada o quanto antes para que se consiga impedir que o parasita se instale na medula óssea do cão e o torne persistentemente infectado.
Contra a babesiose, o tratamento mais frequente consiste em duas injeções de um fármaco antiparasitário. A aplicação do remédio para doença do carrapato é feita com intervalo de 15 dias entre as injeções.
Já a erliquiose costuma ser tratada por via oral e, nesse caso, cabe um alerta: muitos cães ficam livres dos sinais clínicos com poucos dias de administração do medicamento, mas o tratamento não deve ser interrompido.
O médico-veterinário irá informar quanto tempo dura o tratamento da doença do carrapato, sendo comum que o tutor se assuste devido ao tempo longo de duração. Entretanto, é preciso segui-lo até o fim. Afinal, para que o parasita seja completamente eliminado do organismo, o remédio precisa ser administrado ao cão por 28 dias.
A doença do carrapato é grave e pode até matar o pet, principalmente quando o tutor demora para levá-lo ao médico-veterinário. Assim, usar produtos carrapaticidas na forma de comprimidos, coleiras, sprays ou pipetas é a maneira mais segura de prevenir a babesiose e a erliquiose canina.
Entretanto, o tutor deve ficar atento ao tempo de ação de cada medicamento. Ainda assim, na volta do passeio, é importante checar as patas do cão, bem como regiões como orelhas, virilhas e axilas, para ter certeza de que nenhum carrapato se prendeu por ali.
Lembre-se de que a doença do carrapato pode ser transmitida por apenas uma única picada de um parasita infectado. Como nenhum produto para a prevenção é 100% eficaz, procure um médico-veterinário caso o seu pet esteja mais tristonho.
Muitas vezes é possível identificar a doença do carrapato em sintomas como a prostração, que parece algo insignificante, mas pode ser o primeiro sinal de um problema do tipo.
Agora que você conhece bem os sintomas, não deixe de ficar de olho na saúde do seu melhor amigo. Se perceber algum sinal da doença do carrapato, lembre-se de que o Centro Veterinário Seres possui o atendimento ideal para o peludo!
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