Quando pensamos em cachorros, logo nos vem à mente passeios prazerosos em parques, muita diversão e companheirismo em viagens e momentos incríveis de lazer. Mas um cachorro com medo pode atrapalhar um pouco esses planos…
Um cachorro medroso pode ficar reativo quando se sente acuado e com necessidade de se defender. Seja por conta de algum barulho, por pessoas ou animais novos no ambiente ou um simples objeto, o medo o deixa alerta.
O medo é gerado por situações reais de perigo ou da preocupação de que algo aconteça de maneira diferente da forma prevista. Causa estresse e ansiedade e se manifesta pela sensação de “fuga e luta”.
Essa sensação desencadeia a liberação de grande quantidade de adrenalina e outros hormônios que, no longo prazo, podem ser prejudiciais à saúde do seu amigo medroso. É algo involuntário que ele não consegue controlar.
Conhecer os sinais do cachorro com medo é importante não só para saber o que ele está sentindo como também para não reforçar esse sentimento e acabar causando traumas maiores.
O aumento dos batimentos cardíacos é um sinal do medo. O coração acelera para promover maior oxigenação dos músculos e ajudar o animal caso ele precise fugir ou lutar.
Por conta da adrenalina, o cachorro com medo fica com as pupilas maiores para enxergar melhor, novamente para uma situação de fuga ou luta. Em ambas, ele precisa estar vendo bem para onde ir.
Os brônquios ficam dilatados aumentando a quantidade de oxigênio no corpo para termos tempo de correr de uma situação de perigo.
Já percebeu que um cachorro cheira a região genital do outro? É que lá existe uma glândula que produz odores característicos daquele cão. Quando o cachorro coloca o rabo entre as pernas, não quer que ninguém identifique o odor de medo dele.
Já notou que o cachorro com medo solta cheiro ruim? É devido a essa glândula também. É o mesmo princípio do gambá, que exala o cheiro ruim para afastar o predador e fugir.
O cachorro com medo fica reativo, dá sinais de desconforto como rosnar, latir, avançar. Chega até mesmo a investir contra pessoas e objetos, mas logo sai correndo. Esse tipo de cão pode morder por medo pelo fato de não ter outra alternativa como por exemplo, uma rota de fuga. Por isso, não tente pegá-lo para não se machucar e traumatizar ainda mais o animal.
A dor também provoca taquicardia, pupilas dilatadas e agressividade. Para diferenciar um do outro, basta perceber se os sinais acontecem após algum evento ou se apareceram de uma hora para outra. A dor geralmente é súbita, o medo, um comportamento repetitivo.
O período de socialização com a mãe e os irmãos é muito importante para que o animal conheça e entenda as regras caninas para depois fazer o mesmo com as regras da nova família humana.
Por isso, é recomendado que se venda ou doe filhotes somente a partir dos 60 dias de vida. Antes disso, se sair do convívio do seu grupo familiar, possivelmente será um animal mais inseguro com novas situações e outros animais ou pessoas.
Uma casa onde existem regras bem definidas deixa o animal mais seguro e tranquilo, pois ele sabe o que vai acontecer em diversos momentos do dia. Se essa rotina não existe, o animal se sente perdido, sem saber como agir por não saber o que está por vir.
É muito comum um cachorro com medo de fogos. Além do perigo de fugas e de se machucar, essa fobia causa grande desconforto emocional ao animal. Épocas como o Natal e final do ano são o pesadelo de muitos tutores.
O ideal seria acostumar o animal desde filhote com barulhos altos e associar isso a coisas boas, como petiscos e carinhos. Mas se o medo já está instalado, o trabalho é mais árduo.
Pegue sons de fogos de artifício na internet e coloque bem baixinho para seu cão ouvir ao mesmo tempo em que oferece coisas gostosas para ele comer, fazendo-lhe bastante carinho.
Vá aumentando gradualmente o volume até que você consiga colocar no mais alto. Faça ensaios diários e graduais, para não assustar mais ainda o seu amigo. Depois que ele se acostumou com o som, você pode tentar o mesmo com as luzes.
O mesmo vale para o cachorro com medo de trovão. Além das dicas com o som de trovão da internet, as luzes também podem simular os raios. Caso perceba que o animal se estressa durante o treino, desvie a atenção dele para algo que ele goste e recomece no dia seguinte.
No caso de cachorro com medo de chuva, o processo é o mesmo, mas como controlar o tempo, não é mesmo? No caso da chuva, é preciso que ela aconteça, então mostre-se seguro e calmo.
Para todos os tipos de fobias precisamos instalar um protocolo na rotina dele como:
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