Observar o cachorro com falta de ar pode ser assustador para muitos tutores, e com razão. Diversos são os motivos que levam o pet a ter dificuldade respiratória, desde a mais simples até a mais preocupante.
Saber identificar quando o cachorro está com dificuldade de respirar é importante para poder socorrê-lo e tomar as primeiras providências. Hoje, vamos falar sobre as principais causas do cachorro com falta de ar e como identificar se o pet está passando mal. Continue a leitura.
Os pets não suam como os seres humanos, portanto, quando estão com calor, ficam com a língua de fora para regular a temperatura corporal. É importante ressaltar que após as brincadeiras e exercícios físicos, principalmente em épocas de calor, é normal que o peludo necessite descansar e fique mais ofegante.
Porém, se esse comportamento vier acompanhado de outros sinais, podemos estar diante de um cachorro com falta de ar. Nesse caso, os pets mudam o comportamento, tentando poupar qualquer tipo de esforço. Ao mesmo tempo, observamos uma grande inquietação e agonia.
Outros sinais incluem aumento dos batimentos cardíacos e do ritmo respiratório, sibilos (barulhos anormais emitidos na respiração do cachorro), tosse, pescoço estendido (para facilitar a passagem do ar) e cianose (quando a língua e gengiva ficam arroxeadas por falta de oxigenação).
O cachorro com problema respiratório pode apresentar um episódio pontual e que não volta a se repetir, mas há os casos crônicos e recorrentes. Se o peludo apresenta dificuldade respiratória com frequência, é importante procurar um médico-veterinário. A seguir, listamos as principais causas de cachorro com falta de ar.
Como dito acima, os peludos utilizam o mecanismo de controle da temperatura corporal por meio da respiração. Ainda que isso seja muito eficiente, em dias de calor intenso, o pet pode entrar em colapso respiratório, o que caracteriza um quadro de hipertermia (aumento elevado da temperatura do corpo). Isso acontece principalmente com os cães de porte grande e com pelagem exuberante que dificulta a troca de calor, e quando são levados a passeio em horários de sol quente a condição acontece com frequencia e tem resultados dramáticos.
Além de ofegante e com a língua de fora, o pet pode ficar cambaleante, perder a orientação mental, aumentar a salivação, ficar mais prostrado e apático. É necessário levar o cachorro para um local fresco, oferecer água, molhar o dorso do animal para se refrescar e procurar assistência veterinária. A hipertemia pode causar arritmias graves e iinsuficiência renal aguda.
As raças braquicefálicas são aquelas de focinho achatado e cabeça redonda. Devido à anatomia desses cães, suas narinas são mais estreitas e curtas, o que dificulta a passagem de ar. Quando esses pets se exercitam, principalmente no verão, podem apresentar falta de ar.
O cachorro com falta de ar pode ter alguma cardiopatia, pois o coração é responsável por levar o sangue rico em oxigênio para todo o organismo. Caso o coração não esteja funcionando adequadamente, acaba prejudicando a troca gasosa dos pulmões e toda distribuição de oxigênio para o restante do corpo.
O pet com essa alteração pode ter cansaço, tosse seca e crônica, respiração rápida, falta de ar, deixar de comer e fazer atividades que antes gostava, emagrecimento, desmaios, língua arroxeada e até convulsão. e tomar mais água que o de costume. Se notar esses sintomas no pet, procure o médico-veterinário assim que possível.
A falta de ar em cães pode estar diretamente associada ao sistema respiratório. Assim como os seres humanos, os pets sofrem de bronquite, asma, gripe e pneumonia. Além da falta de ar, nesses casos, o peludo pode ter febre, falta de apetite, apatia, etc.
A traqueia é um órgão em formato de tubo que tem a função de levar o ar do final da narina até os pulmões. Alguns cães, principalmente de raças pequenas e médias, podem ter a cartilagem da traqueia mais frouxa, o que causa certo estreitamento e impede a passagem do ar de forma eficiente.
Os peludos que têm colapso de traqueia geralmente apresentam sinais de falta de ar após atividades físicas ou de grande excitação, como quando os tutores chegam em casa. É observado durante as crises: tosse seca, língua arroxeada e o cachorro com falta de ar e engasgos.
A ascite é popularmente conhecida como barriga d’água, e o nome faz jus ao quadro clínico, pois o abdômen do animal fica repleto de líquido, geralmente devido a alterações no fígado ou no coração.
Com a barriga cheia de líquido livre, o pulmão fica comprimido, sem espaço para se expandir, realizar a troca gasosa e, consequentemente, manter o ritmo respiratório de forma eficiente, o que causa falta de ar. É um quadro clínico que necessita de atendimento de emergência, pois o pet pode ter parada respiratória.
Para evitar o cachorro com falta de ar é importante manter a saúde dele em dia, com consultas regulares ao médico-veterinário. Dessa maneira, o profissional irá identificar se o pet tem algum quadro genético ou doença adquirida durante sua vida que predisponha a ter dificuldade em respirar.
Cachorro obeso e sedentário também apresenta maior predisposição a ter problemas respiratórios, portanto, alimentação equilibrada e atividade física são fundamentais. A dica para todos os pais e mães de pets é procurar passear em horários mais frescos, sempre respeitando o ritmo do animal.
O cachorro com falta de ar é uma situação bastante comum e perigosa. O importante é descobrir o que levou o pet a apresentar essa alteração e, assim, medicá-lo corretamente e mudar alguns hábitos. Se seu pet apresenta algum dos sinais de falta de ar, conte com nossa equipe para cuidar do seu melhor amigo.
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