O hamster é um dos roedores mais queridos como pet. Ele tem se tornado companheiro de crianças e adultos que, preocupados com sua saúde, oferecem o melhor para ele. Mesmo com todo esse cuidado, algumas doenças podem aparecer, e a que mais preocupa é o tumor em hamster.
Nem todo tumor é maligno, mas todos merecem atenção especial, afinal, um aumento de volume anormal irá causar ao menos dor no seu pet, e sabemos que você não quer que ele sofra com isso. Mas como tratar tumor em hamster? Veremos a seguir.
Tumor é o nome dado a qualquer aumento anormal de volume em determinada área do corpo. Quando esse crescimento se dá no número de células, é chamado neoplasia. Nem sempre está relacionado a algo ruim.
A neoplasia pode ser benigna, também conhecida como tumor benigno, ou maligna, sendo então chamada de câncer ou tumor maligno. Na maioria das vezes, essa diferença não é visível. É preciso fazer exames para esclarecer isso.
O abscesso é um aumento de volume em qualquer parte do corpo causado por uma coleção de pus. Esse tipo de tumor em hamster é bastante comum. Pode acontecer na bolsa que os pets têm na bochecha, por conta de alguns alimentos mais duros, como galhos, que perfuram essa bolsa.
Esse aumento ocorre no subcutâneo (embaixo da pele) por causa de mordidas de outros roedores, camas de forrar a gaiola de má qualidade, ferros pontiagudos na gaiola ou rodinha de correr.
Independentemente da causa do abscesso, esse tipo de tumor dói, causa febre, inflamação e pode encapsular. Seu tratamento envolve antibióticos e a drenagem do pus. Caso volte a ocorrer no mesmo lugar, a cirurgia para retirada da cápsula de abscesso pode ser uma opção de tratamento.
Essas neoplasias não são infiltrativas e têm crescimento organizado e lento. É importante lembrar que devagar para os humanos pode ser rápido para o hamster, devido ao metabolismo acelerado. Além disso, o tumor tem bordas bem definidas, sendo o lipoma um dos exemplos mais conhecidos desse tipo de tumor.
Nos bichinhos com mais de um ano, tanto em machos quanto em fêmeas, é comum o surgimento de tumores de mama que, em sua grande maioria, são benignos, sendo o adenocarcinoma e o fibroadenoma os que mais acometem esses pets.
Porém, o tumor de pele é o tumor mais comum hamster. Apesar de benigno, pode crescer excessivamente e romper a pele. São exemplos o papiloma, famoso como “verruga”, carcinomas de células escamosas e fibromas atípicos.
O tratamento é medicamentoso, no caso das verrugas, ou cirúrgico, no caso dos demais tumores citados. Porém, se a verruga vier a crescer muito, a retirada cirúrgica pode ser feita. Esse tumor em hamster tem cura.
Caracterizadas pela divisão celular ilimitada, têm grande capacidade de invasão de tecidos (metástases) e angiogênese (formação de novos vasos). Têm crescimento rápido e suas bordas apresentam limites pouco definidos.
É o tumor do tecido linfoide. Origina-se nos linfonodos, fígado ou baço, sendo responsável por 8% dos tumores diagnosticados nos pequenos roedores. Também é chamado de linfossarcoma ou linfoma maligno.
O diagnóstico é feito por um exame chamado punção aspirativa, que coleta células do tumor por uma agulha fina e as coloca numa lâmina de vidro, observada por um profissional qualificado que reconhece as células tumorais.
Causa diversos sintomas a depender da localização. Quando em membros, o pet pode mancar, por exemplo. Os órgãos de preferência para suas metástases são o baço, o fígado e o coração. Há relação de um vírus (Polyomavírus), causando tumores de linfonodos nessa espécie.
Esse tipo de tumor em hamster acomete as células da pele e é comum em países tropicais, como o Brasil. A causa é a exposição aos raios solares. Quando incidem constantemente em uma região da pele sem pelo, causam o tumor.
Por isso, os locais mais comuns de surgimento dessa neoplasia maligna são o plano nasal, as orelhas e as patas. O sinal mais comum é a coceira no tumor. O diagnóstico também pode ser feito pela punção aspirativa. O tratamento é cirúrgico ou por quimioterapia.
Originário de células de defesa chamadas de mastócitos que se proliferam descontroladamente principalmente na pele, embaixo da pele e mucosas. Aparece como um nódulo ou placa sem pelo, avermelhada, inchada e de consistência firme. Pode ou não ter dor associada ao tumor.
Felizmente é um tipo de tumor em hamster muito raro. Seu tratamento é cirúrgico e pode ser associado à quimioterapia. Infelizmente, por ser altamente metastático, o animal acometido corre grande risco de óbito.
O hemangiossarcoma é uma neoplasia que tem origem no endotélio vascular sanguíneo (vasos sanguíneos), muito agressivo e metastático, devido à rápida disseminação das células cancerígenas pelo sangue. Felizmente, também é raro nos roedores.
Tem preferência por metastizar em pulmão, fígado e baço. Os sintomas podem ser prostração e emagrecimento com aumento de volume abdominal. Como causa fragilidade dos vasos sanguíneos, infelizmente, os animais podem vir a óbito por sangramentos internos.
Os pets, quando bem alimentados, bem cuidados e visitas periódicas ao veterinário, são animais resistentes e dificilmente ficam doentes, mas em se tratando do tumor em hamster, é preciso ter cuidado e levá-lo a um atendimento veterinário o mais rápido possível.
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