O que é a síndrome do gato paraquedista?

Publicado pela Equipe SERES | 12 janeiro 2022

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A síndrome do gato paraquedista também é chamada de “high-rise syndrome”. Esse termo é usado quando o bichano sofre uma queda de uma altura equivalente ao terceiro ou quarto andar de um prédio e sofre diversos danos. Descubra as razões pelas quais ela recebe esse nome e veja como evitar. 

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O que é a síndrome do gato paraquedista?

Alguns também chamam esse problema de síndrome do gato voador. Esse nome popular se dá porque a síndrome do gato paraquedista nada mais é do que o conjunto de lesões que o animal tem quando cai de um local muito alto, como, por exemplo, do terceiro andar de um prédio.

Na queda, o bichano abre os braços e as pernas, como um gato voador, aumentando o atrito com o ar e diminuindo a velocidade da queda. É por isso que, algumas vezes, o animal sobrevive até quando cai do quarto andar.

Entretanto, embora ele possa chegar vivo ao chão, o felino precisa de atendimento rápido. Afinal, são inúmeras as sequelas de uma queda de um local muito alto. Assim, se o bichano não for socorrido, pode ir a óbito em pouco tempo. 

Por que a síndrome do gato paraquedista acontece?

A posição popularmente chamada de gato paraquedista é quando o bichano abre os membros anteriores e posteriores. Isso acontece em quedas de locais mais altos. No geral, do quarto ou quinto andar de um prédio.

Assim, esse tipo de problema ocorre principalmente em bichanos que vivem em prédios e o tutor não tela todas as janelas. Em alguns casos, a pessoa até coloca tela de proteção na sacada e nos quartos, mas se esquece da janela do banheiro. E aí o acidente ocorre.

Mas você deve estar pensando que, naturalmente, esses pets não costumam cair, não é? Acontece que os felinos se estressam com facilidade. Muitas vezes, quando criados em apartamentos, eles acabam não recebendo todo o exercício, espaço e entretenimento que precisam.

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Com isso, ficam extremamente estressados, o que os deixa mais suscetíveis ao desequilíbrio, queda e consequente síndrome do gato paraquedista. A chegada de um novo felino em casa e até mesmo a própria curiosidade, natural da espécie, podem resultar na síndrome do gato paraquedista.

Embora possa acontecer com qualquer pet, os mais novos tendem a ser mais susceptíveis. Isso ocorre até mesmo pela necessidade de explorar o território.  No caso de queda, a abertura dos membros é instintiva, mas, ao mesmo tempo em que possibilita que o bichano chegue vivo ao chão, aumenta as chances de ocorrer múltiplas fraturas. 

Lesões da síndrome do gato paraquedista

A síndrome do gato paraquedista se caracteriza por lesões múltiplas e que podem variar muito de acordo com a altura da queda, peso do animal, entre outros. Assim, um felino que sofreu esse trauma pode apresentar: 

  • Fratura de palato duro;
  • Pneumotórax;
  • Epistaxe;
  • Lesões faciais e torácicas;
  • Fratura dos membros torácicos e pélvicos, principalmente fraturas na tíbia e no fêmur;
  • Contusões pulmonares;
  • Fratura dentária
  • Lesões de língua;
  • Rupturas de bexiga.

Já os sinais clínicos observados na síndrome do gato paraquedista variam de acordo com a lesão sofrida pelo animal. Dentre eles:

  • Hipotermia;
  • Hipotensão;
  • Arritmia;
  • Taquicardia
  • Taquipneia e dispneia;
  • Dor aguda.

Diagnóstico e tratamento 

Muitas vezes, enquanto faz a anamnese, o médico-veterinário já começa a avaliar e medicar o animal. Dependendo do caso, é preciso ser rápido para estabilizar o pet. Depois disso, são realizados exames complementares, como, por exemplo:

  • Ultrassonografia;
  • Radiografia;
  • Hemograma.

O tratamento varia de acordo com a lesão encontrada. Muitas vezes, o procedimento cirúrgico se faz necessário para a correção de fraturas, ruptura de bexigas, entre outros. 

Prevenção

A prevenção se dá por meio de ajustes que evitem as quedas dos animais. Dentre eles, a colocação de rede de proteção em janelas, sacadas e até na janelinha do banheiro. Além disso, o tutor deve tornar o ambiente adequado ao animal e possibilitar que ele brinque e se distraia no apartamento. 

Isso ajudará a diminuir o estresse. Mesmo assim, caso a alteração de rotina na casa aconteça, o tutor deve ficar atento. O felino pode ficar estressado e as chances de acidente aumentam. Assim, além do enriquecimento ambiental, o uso de hormônios sintéticos no ambiente torna-se uma opção. 

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Em alguns casos, os florais também podem ajudar a amenizar o estresse e tornar a vida do felino mais prazerosa. Saiba mais!

Aqui você encontra artigos incríveis sobre saúde e cuidados que podem ajudar a melhorar o bem-estar de seu bichinho de estimação, seja qual for a espécie do pet. Afinal de contas, o nosso instinto é cuidar!

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