Os pets conquistaram o coração de muitas pessoas e agora são considerados membros da família. Qualquer que seja o problema que eles venham a apresentar, os tutores logo se prontificam a oferecer todos os cuidados. Imagine, então, quando ocorre uma paralisia repentina em cachorro!
A paralisia canina é um problema que assusta, ainda mais quando ocorre de forma repentina. O pet pode ficar com as patas traseiras ou ambas com pouco ou sem nenhum movimento, o que prejudica sua locomoção. Continue a leitura para entender os sinais e o que pode causar a paralisia.
Ainda que pareça óbvio que a paralisia se caracteriza pela perda total do movimento. É comum confundir-se com paresia, que é a perda parcial. Os principais sintomas de paralisia em cachorro são a dificuldade de mobilidade, dores especialmente na coluna e dificuldade em urinar e defecar.
A paralisia nos pets pode ser crônica e evoluir gradualmente, ou seja, o cãozinho começa a ter certa dificuldade para andar até que a alteração evolua para a paralisia. Em outros casos, ocorre a paralisia repentina em cachorro, quando o pet para de andar de uma hora para outra. Conheça as principais causas a seguir.
A paralisia nos pets pode ser decorrente da hérnia de disco, uma alteração no disco intervertebral que é o amortecedor que fica entre as vértebras. Entre cada vértebra há uma estrutura que funciona como um amortecedor. Com a degeneração dessa estrutura, o disco invade o canal vertebral e comprime a medula espinal.
Da medula espinhal saem nervos responsáveis pelo movimento voluntário das patas que, quando afetados, causam paralisia repentina em cachorro. O peludo também pode sentir dor, ficar mais apático e deixar de comer. A paralisia canina das patas traseiras é mais comum, mas ela pode acometer as quatro.
As quedas e atropelamentos podem provocar luxação ou fratura da coluna vertebral, o que causa paralisia em cachorro. Acidentes por medo de trovão e fogos de artifício também colocam o peludo em risco, o que pode gerar lesões na coluna.
A paralisia pode deixar o peludo com as duas patas traseiras sem movimento ou tetraplégico (as quatro patas sem movimento). Tudo depende do local da lesão na medula espinhal.
A cinomose é uma doença causada por vírus, que se inicia atingindo o sistema digestivo, respiratório e, por último, o sistema nervoso. A princípio, o pet apresenta sinais inespecíficos, como falta de apetite e desânimo, mas que sinalizam um cachorro doente.
Com a evolução da enfermidade, o peludo tem secreção nos olhos e nariz, diarreia, febre, pneumonia, entre vários outros sintomas. O último estágio da doença, a nível neurológico, pode incluir convulsões, caminhada em círculos e paralisia dos membros.
A mielopatia é uma doença comum em cães de grande porte, muitas vezes confundida com doenças articulares que apresentam sintomas semelhantes. Essa enfermidade afeta a medula espinhal a ponto de fazer com que o pet perca os movimentos das patas traseiras ou das quatro.
Os tumores, sejam malignos, sejam benignos, surgem em qualquer local do corpo. Quando estão próximos à medula espinhal, podem comprimir os nervos ou até mesmo destruí-los, causando paralisia.
Entre as doenças articulares que causam dificuldade locomotora nos pets estão displasia coxofemoral, artrite e artrose. Em todas elas, o cão sente dor ao realizar certos movimentos, além de sofrer desgaste ósseo. Com o passar do tempo, o peludo deixa de se movimentar.
Em situações bem raras, a doença do carrapato pode gerar um quadro clínico conhecido como paralisia do carrapato, porém esse carrapato não existe no Brasil. Essa doença atinge o sistema neurológico e acaba causando paralisia flácida dos quatro membros.
O botulismo geralmente acontece quando o pet come alimento do lixo, estragado. Caso essa comida esteja contaminada com a toxina botulínica, que afeta o sistema nervoso, causa paralisia flácida em todo o corpo.
A paralisia repentina em cachorro é diagnosticada pelo médico-veterinário via exame clínico geral, neurológico e ortopédico. Exames complementares de sangue auxiliam na elucidação da presença de doenças infecciosas, como a cinomose.
Em caso de hérnia de disco, luxação, fratura e neoplasia, os exames de imagem (radiografia, tomografia, ressonância magnética) são fundamentais para compreender o quadro clínico.
O tratamento da paralisia é possível e, a depender da causa, tem cura ou provoca aumento da qualidade de vida. Geralmente, luxações, fraturas e tumores requerem cirurgia. Outras doenças necessitam somente de medicamentos.
Após o tratamento cirúrgico ou medicamentoso, é provável que o peludo precise de terapia de suporte, como fisioterapia e acupuntura, para estimular os movimentos e evitar a atrofia dos músculos.
Nem todas as causas da paralisia repentina em cachorro podem ser evitadas, mas algumas medidas diminuem as chances de o pet sofrer dessa condição, como estar com as vacinas em dia e consultas periódicas com o médico veterinário. Acesse nosso blog para mais dicas sobre doenças articulares em pets e como evitá-las.
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