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Parainfluenza canina: você pode proteger o seu peludo!

Você já ouviu falar em tosse dos canis? Essa doença, que é conhecida de muitos tutores, tem como um dos possíveis causadores o vírus da parainfluenza canina. Conheça os sinais clínicos e descubra como proteger o seu peludo!

Como o cachorro pega a parainfluenza canina?

O vírus parainfluenza canina acomete o aparelho respiratório dos cães. É por isso que, popularmente, a doença que ele causa é conhecida como tosse dos canis. Além do vírus da parainfluenza canina, a tosse dos canis também pode ser causada pela bactéria Bordetella bronchiseptica.

O microrganismo é muito contagioso e pode ser transmitido pelo contato direto com as secreções de um animal doente. Por isso, quando um peludo tem a parainfluenza canina e divide o espaço com outros cães, é indicado que ele seja isolado.

Caso isso não seja feito, é possível que os outros pets também sejam infectados pelo vírus parainfluenza canina. Seja por contato direto com secreção nasal, por exemplo, ou até por compartilhar a vasilha de água ou de alimento.

É por isso que, muitas vezes, quando há muitos animais em um ambiente e um deles é diagnosticado com a parainfluenza canina, logo outros pets aparecem com os sinais clínicos da doença. O vírus é muito contagioso!

Assim, o risco de ele se espalhar em um canil, em abrigos ou até em exposições de cães é grande, caso um animal acometido esteja presente. O melhor é evitar a doença e proteger o peludo!

Sinais clínicos da parainfluenza canina

É comum que o tutor veja o cachorrinho acometido pela parainfluenza canina e acredite que ele esteja engasgado. O som produzido pela tosse canina quando seca e aguda pode confundir a pessoa. Esse é o sinal clínico mais frequente da doença. Além dele, o pet pode apresentar: 

  •     Coriza;
  •     Febre;
  •     Espirros;
  •     Apatia;
  •     Inflamação dos olhos,
  •     Perda de apetite.

Embora boa parte desses sinais clínicos seja facilmente identificada, o fato de o pet ter todos não indica que ele está com a parainfluenza canina. Há outras doenças, como, por exemplo, a pneumonia, que pode levar o animal a ter os mesmos sintomas de parainfluenza. Por isso, será preciso levá-lo ao médico-veterinário o quanto antes!

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico será feito de acordo com os sinais clínicos, com o histórico do animal e também com base nos exames complementares. Logo no início da consulta é possível que o médico-veterinário pergunte sobre a vacinação do cachorro, já que há vacina contra a parainfluenza canina.

Além disso, o profissional vai precisar auscultar o pulmão, o coração, examinar as mucosas e o nariz do cão para procurar outras possíveis causas para os problemas relatados. Algumas vezes, pode ser que ele peça outros exames, para ter a certeza de que o animal está com a parainfluenza canina. Dentre eles:

  •     Hemograma;
  •     Leucograma,
  •     Raio-x.

O tratamento pode ser feito com a administração de antibióticos, antitussígeno, antitérmico e, em alguns casos, suplementação alimentar. No geral, a parainfluenza, quando tratada precocemente, é curada em alguns dias.

Contudo, quando o pet não recebe o tratamento adequado, a doença pode evoluir para um quadro de pneumonia. Nesses casos, o tratamento é mais longo, e o animal pode precisar ficar internado.

Como evitar a parainfluenza canina?

A melhor maneira de proteger o seu peludo é mantendo a vacinação dele em dia. Há uma vacina contra a parainfluenza, que protege o pet do vírus parainfluenza canina e da bactéria B. bronchiseptica.

O protocolo de aplicação da vacina será determinado pelo médico-veterinário. Em geral, o cachorro pode receber a primeira dose com três semanas de vida, com ou sem a aplicação de uma segunda dose 30 dias depois. Além disso, há um reforço anual, que deve ser realizado. 

A vacinação dos cães é muito importante e pode protegê-los de diversas doenças, entre elas a cinomose. Você conhece essa doença? Ela também é causada por um vírus, e a cura é bem difícil. Saiba mais

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