Hamsters são animais práticos e fáceis de cuidar, porém, quando apresentam sinais de doença, devemos socorrê-los prontamente. Remédios comuns na rotina humana também são usados no tratamento dos pets. No entanto, no caso de dor, será que hamster pode tomar dipirona? Depende!
Como muitas pessoas ainda não conhecem bem a espécie, é normal surgirem dúvidas quanto aos cuidados necessários para mantê-la feliz e saudável. Uma vez que desconfiamos que os roedores estejam doentes, as dúvidas aumentam.
Primeiro, então, deve-se buscar informações quanto às preferências alimentares, de sono, abrigo, atividades que o pet gosta de praticar e os principais sinais clínicos de doenças. Conhecendo sua rotina, você saberá identificar se seu amigo precisa de medicamentos. Venha descobrir os benefícios e riscos desse analgésico!
Muito comumente, usa-se gaiolas e rodinhas para que o amigo possa se divertir e gastar energia. Contudo, podem ocorrer acidentes, como torções e fraturas quando a patinha fica presa entre as grades, gerando intensa dor.
Outras situações em que desconfiamos que o peludo possa sentir dor é quando apresenta tumores, feridas, cortes, diarreia e cólica. É nesse momento que buscamos algum medicamento para hamster que possa dar mais conforto e aliviar seu sofrimento.
Se você não observar nenhuma ferida evidente no seu pet e ainda assim notar alterações em seu comportamento, como tristeza, deixar de brincar e se exercitar, andar mais curvado ou deixar de caminhar podem ser indícios de dor, pois o hamster é um animal muito ativo, especialmente durante a noite, e gosta de brincar.
Se notar que seu peludo está dormindo mais do que o normal, não se alimentando corretamente, está mais apático ou era um animal dócil e ficou agressivo ou arredio, querendo morder, isso também pode ser sinal de dor.
Os analgésicos são medicamentos utilizados principalmente para alívio da dor, divididos em categorias diferentes de acordo com sua ação no organismo, como anti-inflamatórios esteroidais (corticoides), opioides e de ação anti-inflamatória não esteroidal, como a dipirona, também conhecida como metamizol.
Por ser um medicamento de venda livre no Brasil, essa medicação é bastante popular. Inclusive, é comum a prescrição de dipirona para pet por médicos veterinários. Além de proporcionar diminuição da dor, ela tem efeito anti-térmico, isto é, provoca diminuição da temperatura, sendo eficaz em quadros de febre.
Com todos os benefícios acima citados sobre essa medicação, é provável que você esteja se perguntando se hamster pode tomar dipirona. A resposta é sim! Essa droga também é uma das mais utilizadas na medicina veterinária, no entanto, devemos ter cautela.
Apesar de a dipirona para hamster ser usualmente prescrita, a forma de aplicação é subcutânea (embaixo da pele) preferencialmente, pois a quantidade permitida para essa espécie é bem menor do que a de outras. Além disso, é desagradável ao paladar, dificultando sua administração e podendo gerar estresse ao animal.
É importante lembrar que embora essa medicação não requer prescrição médica para ser comprada, somente o médico veterinário pode indicá-la e aplicá-la no animal.
Não devemos nos basear na bula do medicamento humano, mesmo sendo pediátrico, para oferecer esse remédio ao pet. Já vimos que o hamster pode tomar dipirona, mas a quantidade do medicamento aplicado é calculada pelo peso do animal em questão.
A overdose (excesso de dipirona para hamster na corrente sanguínea) pode causar quadros de intoxicação, como letargia, salivação, convulsão, confusão mental, respiração dificultosa, vômitos, hipotermia (queda da temperatura) e morte.
Somente o médico veterinário sabe a dose de dipirona para hamster e é habilitado a administrá-la. Se for necessário manter o uso da medicação via oral, ele também prescreve a quantidade exata sem riscos de intoxicação. Uma gota para um animal de poucas gramas pode ser extremamente perigoso.
Se você ofereceu dipirona porque desconfiou de dor ou febre, mas o pet apresentou algum dos sinais de intoxicação, leve-o ao pronto-atendimento veterinário. Se notar que ele está mais apático e com a temperatura baixa, enrole-o em um tecido para aquecê-lo durante o transporte. Outras alterações devem ser corrigidas com administração de fluidos, medicações e manobras de primeiros-socorros pelo médico veterinário.
A procura por animais exóticos tem aumentado ao longo dos últimos anos, especialmente de pequenos roedores, como os hamsters. A facilidade no seu manejo, não necessitando tanta atenção, como cães e gatos, além de não requererem tanto espaço, são alguns dos muitos fatores que explicam essa procura.
Com tantos animais nos lares, os casos de acidentes domésticos e intoxicações, inclusive por medicamentos, também cresceram. Devemos lembrar que mesmo sabendo que o hamster pode tomar dipirona, cada espécie é única. Ainda que certas medicações sejam as mesmas dos humanos, a dose certamente é diferente.
Sendo assim, o hamster pode tomar dipirona, mas, antes de medicá-lo, procure atendimento veterinário destinado a essa espécie. Profissionais especializados em animais exóticos, inclusive da nossa equipe, estão prontos para receber você e seu amigo. Entre no nosso blog e confira tudo sobre o meu pet preferido!
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