O que deixa os gatos com refluxo? São várias as possíveis causas desse problema. Elas vão desde alterações anatômicas até problemas com o fornecimento de alimento aos animais. Descubra o que acontece quando o pet tem refluxo e como pode ser feito o tratamento do bichano!
Quando o bichano engole o alimento ou ingere água, o conteúdo passa pelo esôfago e vai para o estômago. O esôfago é um tubo que é dividido em partes cervical, torácica e abdominal e está separado por dois esfíncteres:
Esses esfíncteres são válvulas que ficam nas extremidades do esôfago e controlam a passagem do alimento da faringe ao esôfago e do esôfago ao estômago. Para isso, eles abrem e fecham de acordo com a necessidade.
O alimento, então, vai ao estômago e a produção de suco gástrico aumenta, para que o processo de digestão aconteça. Em uma situação normal, a digestão segue com o alimento sendo direcionado ao intestino.
Entretanto, no caso de refluxo em gatos, em vez de esse processo começar na boca e terminar no intestino grosso e ânus, o que está no estômago volta ao esôfago.
O suco gástrico é ácido, e o estômago não sofre lesões desse ácido por ter um muco protetor. Antes de ele ir ao intestino, sua acidez é neutralizada. Entretanto, quando há o refluxo em gatos, o esôfago recebe o conteúdo ainda ácido.
Contudo, o esôfago não está preparado para receber a acidez estomacal. Afinal, a função dele é controlar a entrada do alimento no estômago. Assim, quando os gatos com refluxo não recebem tratamento, eles podem ter complicações por conta dessa acidez.
É comum, por exemplo, que gatos com refluxo desenvolvam esofagite (inflamação no esôfago). Isso sem contar o incômodo causado no animal e até o aumento da possibilidade de ver o gato regurgitando quando o conteúdo do refluxo chega à boca.
As causas são variadas e vão desde erros de manejo até problemas anatômicos, como o megaesôfago, por exemplo. Dentre as possibilidades, há:
É comum que o tutor relate que notou o gato com dor de estômago, pois, às vezes, os gatos com refluxo têm náuseas, regurgitam ou até vomitam. Entretanto, há casos nos quais o problema passa despercebido. Dentre os sinais clínicos que podem estar presentes, há:
O diagnóstico é feito com base no histórico do animal e no exame clínico. Além disso, é provável que alguns exames complementares sejam solicitados. Dentre eles:
O tratamento consiste na administração de protetores gástricos e, em alguns casos, de antieméticos. Há também alguns fármacos que aceleram o esvaziamento gástrico e podem ajudar a evitar o refluxo.
Outro ponto importante é alterar o manejo alimentar. O tutor deverá separar a quantidade de ração a ser fornecida diariamente e dividi-la em 4 ou 5 porções. Isso ajuda a evitar que o animal fique muito tempo sem comer, o que poderia prejudicar possíveis problemas estomacais e aumentar os episódios de refluxo.
A alimentação natural também pode ser uma alternativa. Saiba mais sobre ela.
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