Displasia coxofemoral em gatos causa dor
Publicado pela Equipe SERES | 15 julho 2020
Notou que o felino está com dificuldade de andar e prefere ficar mais deitado do que se movimentando? Uma das possíveis causas dessa mudança de comportamento é um problema de saúde chamado displasia coxofemoral em gatos. Veja como ajudar seu gatinho!
O que é displasia coxofemoral em gatos?
Primeiramente, saiba que a displasia coxofemoral nos gatos não é uma doença comum nesses pets. Na maioria das vezes, ela acomete cães, principalmente os de grande porte.
De forma leiga é possível dizer que o problema acontece quando o osso da bacia não está se encaixando direito com o osso da perna. Isso decorre da má-formação da cabeça do fêmur ou do acetábulo ou do desgaste da articulação, que resulta em uma luxação (desvio) da cabeça do fêmur — parte do osso que se encaixa na bacia.
Embora, na maioria das vezes, as duas articulações coxofemoral sejam acometidas, é possível que o felino apresente um dos lados mais afetado do que o outro.
Pela dor, a displasia coxofemoral causa alterações de comportamento e da rotina do animal. Por isso, quanto antes ele for atendido, diagnosticado e tratado, melhor.
Quais as raças predispostas à displasia?
Assim como acontece em cães, a displasia coxofemoral em gatos é mais observada em raças com o tamanho maior, entre elas:
- Maine Coon;
- Persa,
- Himalaia.
Qualquer felino, porém, pode apresentar esse problema ortopédico. Na maioria das vezes, os primeiros sinais são observados quando o animal tem em torno de três anos de idade.
Assim como há uma predisposição de acordo com o tamanho do animal, também há uma probabilidade maior de que felinos com luxação medial de patela (o osso do joelho) sejam mais predispostos a desenvolver a displasia coxofemoral em gatos.
Além disso, acredita-se que a displasia tenha componentes hereditários. Ou seja: se os pais têm o problema, há uma maior chance de o filhote também apresentá-lo.
Como saber se é um caso de displasia coxofemoral em gatos?
Não há exatamente um sinal clínico que vá fazer com que o tutor consiga ter certeza de que é um caso de displasia coxofemoral. Quando tem a doença, o gato costuma apresentar uma série de alterações de rotina, mas elas também acontecem em outros problemas de saúde. O animal, por exemplo:
- Fica mais quieto;
- Deixa de brincar pela casa e de subir em tudo;
- Evita subir e descer escadas;
- Evita apoiar o membro comprometido, quando for um só;
- Tem dificuldade de se agachar para fazer cocô ou xixi,
- Começa a mancar.
Se você notar qualquer uma dessas alterações, leve o seu felino ao médico-veterinário. Além do exame físico, é comum que o profissional solicite uma radiografia, para confirmar ou descartar o diagnóstico de displasia coxofemoral em gatos.
O grau da displasia da dor serão fatores fundamentais na definição do tratamento.
Tratamento para displasia coxofemoral
Não há tratamento clínico que cure a displasia, porque não há remédio que volte a fazer fêmur e acetábulo se encaixarem.
Mas, clinicamente, há vários medicamentos que podem ser prescritos pelo médico-veterinário visando controlar a dor e melhorar a qualidade de vida do pet.
A redução de peso de pets obesos é muito importante. Isso ajudará a sobrecarregar menos as articulações afetadas. O tutor também deverá facilitar a rotina do bichano, deixando a caixa de areia, os alimentos e as camas em locais de mais fácil acesso.
Além de analgésicos e anti-inflamatórios, a fisioterapia também costuma ser adotada como protocolo de tratamento.
Se o manejo clínico não alcançar resultados satisfatórios, há a possibilidade de médico-veterinário recomendar que seja realizado um procedimento cirúrgico. Há várias técnicas, que vão da raspagem do acetábulo para remoção de terminações nervosas e controle da dor até a colocação de próteses.
Caso você tenha notado qualquer alteração no ânimo ou na marcha do seu animal, procure o mais rapidamente possível um médico-veterinário. No Seres, você encontra atendimento 24 horas. Entre em contato conosco!
Aqui você encontra artigos incríveis sobre saúde e cuidados que podem ajudar a melhorar o bem-estar de seu bichinho de estimação, seja qual for a espécie do pet. Afinal de contas, o nosso instinto é cuidar!
Notícias relacionadas
Ver todas notíciasO que fazer em caso de mordida de cachorro em gato
Embora haja muitas histórias lindas de amizade entre cães e gatos, a grande maioria desses pets não se dá tão […]
Continuar lendoAprenda como dar água para gato doente
Os gatos já são animaizinhos conhecidos por não gostarem de beber muita água. Esse mau hábito pode trazer prejuízos à […]
Continuar lendoDermatite por lambedura em gatos: descubra por que isso acontece
É normal vermos os felinos se lambendo quase o dia todo, pois são animais muito limpos e fazem sua própria […]
Continuar lendoGato com a pata inchada pode indicar algo sério?
Quando o tutor encontra o gato com a pata inchada, já tem a certeza de que há algo errado. A […]
Continuar lendoGato com diarreia constante: conheça as causas
Os gatos são animais muito higiênicos e geralmente fazem as necessidades fisiológicas na caixa de areia. Trocar a areia dos […]
Continuar lendoGato com fezes moles e fedidas: o que pode ser?
Os pets são verdadeiros companheiros, e mesmo aqueles gatinhos que não gostam tanto de carinho estão sempre por perto. Por […]
Continuar lendoSerá que gato com insuficiência renal sente dor? Descubra!
Quem tem um animal com doença crônica fica preocupado quanto à sua qualidade de vida. É assim no caso de […]
Continuar lendoDescubra como anda a saúde do gato com olho remelento e inchado
Todo mundo que tem um pet de estimação sabe que assim como nós, ele também acorda com um pouco de […]
Continuar lendoGato com tosse tipo engasgo: entenda o que pode estar acontecendo
Os felinos costumam ser resistentes e não demonstrar quando estão doentes ou com algo incomodando. Por isso mesmo, ver o […]
Continuar lendo
Deixe um comentário