O AVC em cães pode ser isquêmico ou hemorrágico. Nos dois casos, o quadro é delicado. Afinal, a chegada de oxigênio e glicose no cérebro é comprometida. Veja como acontece e quais são os possíveis tratamentos.
O cérebro é composto por várias células nervosas e também é muito irrigado, ou seja, tem muitos vasos sanguíneos. Esses vasinhos são os responsáveis por levar nutrientes e oxigênio para o local. Uma vez que o AVC em cachorro acontece, um ou mais desses vasos sanguíneos sofrem alguma lesão ou alteração.
Dessa forma, a área que receberia o oxigênio e demais componentes transportados pelo sangue ficam sem esse suporte, que é essencial para que o tecido continue vivo. É assim que ocorrem as sequelas quando o cachorro tem AVC.
Em suma, o AVC em cães resulta na deficiência da circulação do sangue em determinada área do cérebro. Ele pode ocorrer de duas formas:
O problema é que o cérebro precisa constantemente de glicose e oxigênio para funcionar. Quando ele não recebe o suprimento adequado, pode sofrer consequências funcionais.
É por isso que o AVC em cães é uma doença tão delicada. Quando ela acontece, as funções do cérebro do peludo podem ficar comprometidas. Isso pode causar impactos nas áreas sensoriais e motoras, ou seja, na qualidade de vida do pet.
Embora não seja possível determinar um único motivo para que o acidente vascular cerebral ocorra, há algumas situações que aumentam as chances de o AVC acontecer. No caso do isquêmico, ele pode estar relacionado a:
Já o AVC em cães idosos ou jovens resultantes de hemorragia cerebral pode ser decorrente de:
Os sintomas de AVC em cachorro podem variar de acordo com o vaso afetado. Também variam em relação ao tamanho da lesão e à localização. No caso do hemorrágico, o calibre e tamanho dos vasos influenciam nos sinais clínicos, pois vasos mais calibrosos irrigam grande partes do cérebro. Assim, entre as manifestações que podem ser notadas estão:
Caso o tutor note um ou mais sinais de AVC em cachorro, deve levá-lo imediatamente ao médico-veterinário. Esse é um caso de emergência, que requer atendimento o mais rápido possível.
Chegando à clínica, o médico-veterinário examinará o animal e avaliará o estado geral do pet. Além disso, será preciso realizar exames complementares, que ajudarão tanto a fechar o diagnóstico quanto a avaliar a lesão cerebral. Entre eles:
O AVC em cães requer tratamento emergencial. Por isso, quase sempre os primeiros procedimentos são feitos antes mesmo da realização dos exames complementares. Assim, quando o tutor chega com o pet na clínica, o médico-veterinário primeiro faz os procedimentos necessários para estabilizar o animal (administra medicações, fornece oxigênio, entre outros).
Na sequência, ele o monitora e realiza tudo o que for preciso para manter os sinais vitais estáveis. Como não há uma medicação específica, que seja capaz de resolver o problema, o tratamento inicial será voltado para evitar complicações.
Depois disso, o peludo que sofreu o AVC terá que ficar internado por, no mínimo, 48 horas. Nesse período, ele terá os sinais vitais monitorados e receberá o suporte medicamentoso necessário.
A medicação administrada pelo médico-veterinário vai variar muito de acordo com o quadro clínico do animal. No geral, podem ser usados vasodilatadores cerebrais, anti-inflamatórios, vitaminas do complexo B, anticonvulsivantes, diuréticos e antioxidantes.
Nem sempre que ocorre o AVC em cães a vida do animal pode ser preservada. Quanto antes o tutor levar o peludo para ser examinado, maiores são as chances de ele se recuperar.
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