Atualmente, com os avanços tecnológicos, cada vez mais procedimentos veterinários são realizados nos animais. Por isso, a anestesia para cachorro é essencial para o pet não sentir dor nem se mexer durante esses momentos.
Seja para uma cirurgia de muitas horas, seja para uma biópsia de alguns minutos, a anestesia é necessária e deve ser amplamente utilizada para minimizar o estresse e a dor dos animais, visando o bem estar animal. Por outro lado, muitos tutores temem os riscos da anestesia.
É verdade que existem, mas, através da realização avaliação pré-anestésica, da grande variedade de técnicas, equipamentos e medicamentos à disposição do veterinário anestesista, tais riscos são minimizados.
Além disso, anestesiar o cão requer exames prévios para classificar o pet de acordo com a Associação Americana de Anestesiologia. Esta associação classifica o animal de acordo com as patologias e indica com quais riscos o profissional está lidando. Desta maneira, ele pode planejar e escolher a melhor técnica anestésica para o paciente.
Para cada situação a que o animal será submetido, existem vários tipos de anestesia para cachorro. Por isso, vamos resumidamente apresentar as divisões dos principais tipos de anestesia disponíveis.
Neste caso, o paciente fica totalmente inconsciente, o que suprime a dor e o estresse do procedimento e é utilizada na das cirurgias. Após o planejamento adequado do procedimento anestésico, o médico veterinário anestesista escolherá o melhor protocolo anestésico, a fim de proporcionar os quatro pilares da anestesia geral:
Neste tipo de anestesia, o animal fica consciente, porém com o bloqueio sensitivo do local que sofrerá pequenos procedimentos pouco invasivos. O anestésico local pode ser aplicado na forma de pomadas, géis e sprays sobre a pele, ou injetado na pele e no tecido subcutâneo e agirá somente na região aplicada.
Esta modalidade anestésica utiliza medicamentos que bloqueiam a transmissão de estímulos para o sistema nervoso central, proporcionando bloqueio motor e sensitivo de uma região específica.
Frequente é associada à uma leve sedação ou anestesia geral, o que possibilita menor profundidade nos planos anestésicos, além de gerar melhor controle de dor ao paciente durante o procedimento cirúrgico e também na recuperação anestésica.
A anestesia para cachorro injetável é administrada pela via intravenosa ou intramuscular do paciente. É bastante utilizada devido ao baixo custo, principalmente em procedimentos rápidos e pouco invasivos.
Uma vez aplicado no animal, o fármaco é absorvido pela corrente sanguínea sanguínea e produzirá seu efeito em sistema nervoso central gerando o estado de anestesia ao animal.
Os fármacos aplicados manterão os efeitos até serem totalmente metabolizados. Por isso, o tempo de recuperação anestésica nesta modalidade costuma ser longo e ter mais efeitos colaterais, como alucinações, vômitos e perda temporária do apetite.
A anestesia inalatória para cachorro é administrada ao animal através do uma sonda inserida pela cavidade oral até a traqueia do paciente. Através do próprio processo de respiração do animal, o anestésico inalatório em conjunto com o oxigênio medicinal, atinge os pulmões do animal, é absorvido e produzirá o estado de anestesia geral.
Para a realização da intubação endotraqueal, o animal passará pelo procedimento de indução anestésica, através da aplicação de um anestésico geral pela via intravenosa de rápido efeito, proporcionando relaxamento intenso e inconsciência abolindo desta maneira, qualquer forma de desconforto neste procedimento.
É considerada mais segura que a anestesia injetável, pois o anestésico inalatório utiliza o próprio metabolismo pulmonar para absorção e eliminação do fármaco, enquanto na modalidade de anestesia injetável necessita de biotransformação hepática.
Assim, os efeitos cessam minutos após o término do fornecimento do anestésico inalatório para o animal. A anestesia inalatória permite que o anestesista tenha maior controle sobre os efeitos e o plano anestésico.
Outro benefício desta modalidade é o menor tempo de recuperação anestésica comparada à modalidade injetável, além da grande vantagem de trazer menos efeitos colaterais ao cão.
Vale ressaltar que é a modalidade de escolha para animais que têm algum problema no coração ou no fígado, são obesos ou idosos, e para cães braquicefálicos, de focinho mais curto, como Buldogue, Shih Tzu, Lhasa Apso e o Pug.
O risco de anestesia em cães é existente durante todo o processo anestésico. Por isso, os exames pré-anestésicos são uma etapa importante do planejamento anestésico do paciente, além da monitorização do animal durante os períodos pré, trans e pós operatório.
Além disso, o preparo do profissional especializado é essencial para tomar decisões e contornar problemas que surjam durante a anestesia para o animal, o que também minimiza o risco para o paciente.
Pacientes adultos com doenças, principalmente as cardíacas, idosos, muito filhotes e obesos tendem a apresentar maior risco anestésico que outros cachorros saudáveis.
A anestesia em cães pode matar se não for feita da forma correta. Sem a analgesia, a inconsciência adequada ou a monitoração das funções vitais, ela pode levar a problemas no pós-operatório imediato ou a longo prazo.
Comparando somente a via de administração da anestesia, a inalatória é mais segura. É a anestesia para cachorro idosos mais usada, o que não quer dizer que está isenta de riscos. Quanto maior for o tempo anestésico, maior é o risco para o paciente. Desta forma, o anestesista preconiza associar técnicas e modalidades anestésicas proporcionando uma anestesia balanceada a fim de aumentar a segurança e efetividade do procedimento.
Diante de tudo que foi explicado, é possível perceber a importância do exame pré- anestésico e da escolha, por parte do profissional, da melhor modalidade anestésica para cada paciente e tipo de cirurgia.
Por isso, a anestesia em cães deve ser feita por veterinários especializados, como os profissionais da Seres. Aqui, você encontra anestesistas e muitos outros. Conte sempre conosco para cuidar do seu amigo!
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