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Conheça a incrível anatomia do gato e suas fantásticas adaptações

A anatomia do gato é surpreendente: todo o esqueleto e os músculos são feitos para ele alcançar a impressionante altura de dois metros com muita facilidade. Isso é cerca de seis vezes o comprimento de um bichano médio.

Os gatos possuem cerca de 240 ossos no corpo, variando conforme o tamanho da cauda. O esqueleto é dividido em axial e apendicular: o primeiro contém o crânio, a coluna, as costelas e a cauda, enquanto o segundo se refere aos membros.

Esqueleto dos gatos

A coluna possui sete vértebras cervicais, 13 torácicas com 13 costelas, sete lombares, três sacrais e 20 a 24 caudais. Eles não têm clavícula, detalhe da anatomia felina que lhes permite passar por buracos bastante estreitos.

Os ossos do gato ainda possuem particularidades na coluna: ela não possui ligamentos e os discos intervertebrais são muito flexíveis. Esses dois fatores são os responsáveis pelo famoso giro que o gato dá no ar para cair em pé.

A cauda do nosso querido bichano também traz singularidades, demonstrando o humor do felino pelo posicionamento, com cerca de 10 modos diferentes de dizer como ele está. Ela também auxilia na postura e equilíbrio do gato.

A anatomia do gato faz ele andar nas pontas dos dedos: a musculatura esquelética das extremidades é muito forte, o que lhe confere a incrível velocidade de 50 km/h em uma corrida curta. Já as garras são retráteis, por isso estão sempre afiadas

Sistema digestivo dos gatos

O sistema digestivo do gato também é uma parte dessa anatomia animal. Os dentes são adaptados para apreender e dilacerar as presas. Como são pontiagudos, eles não foram feitos para mastigar, o que é típico dos carnívoros.

A língua é áspera devido às espículas queratinizadas na superfície dela. Elas servem tanto para a alimentação quanto para a higiene do animal, que se limpa com a língua. Por conta desse hábito, eles desenvolvem as bolas de pelo que expelem.

O estômago também faz parte da anatomia do gato: possui diâmetro reduzido e pouca capacidade de distensão. Isso explica por que os gatos comem pequenas refeições por várias vezes ao dia (de 10 a 20 refeições diárias).

Sistema urinário dos gatos

Além do sistema digestivo e da anatomia felina dos ossos, o sistema urinário possui curiosidades. Os antepassados selvagens do gato doméstico viviam em regiões desérticas e tinham pouco acesso à água.

Com isso, o sistema urinário felino se desenvolveu para poupar água por meio da produção de uma urina bastante concentrada. Isso não era problema para o ancestral, que ingeria presas compostas de cerca de 70% de água.

Porém, com a atual dieta dos gatos domésticos, baseada na alimentação com ração seca, os bichanos passaram a apresentar problemas urinários como a formação dos cálculos (“pedras”) na bexiga. Por isso, a indicação é sempre adicionar a ração úmida a dieta. Idealmente, pelo menos 50% da dieta deveria ser composta pela mesma.

Cinco sentidos dos gatos

Olfato

O olfato dos gatos é o sentido mais curioso desses animais. São 60 milhões de células olfativas contra nossos cinco milhões. Além disso, eles têm um órgão auxiliar chamado vomeronasal.

 Já viu seu gatinho parado com a boca aberta? Também conhecido como órgão de Jacobson, ele está localizado no palato duro entre os primeiros incisivos, e um auxiliar do olfato dos gatos. O ar entra pela boca e passa por esse sistema, aumentando a capacidade de sentir cheiros.

Visão

Você já deve ter percebido que o olho dos gatos brilha no escuro, certo? Isso se deve às células do fundo da retina chamadas de tapetum lucidum, que funcionam como refletores de luz.

Eles também possuem mais células do tipo bastonetes, responsáveis por captar a luz. Com isso, eles enxergam muito bem em ambientes com pouquíssima luz, mas não na total escuridão.

Em relação às cores, sabemos que eles as enxergam, mas de uma forma mais limitada que a nossa. Isso porque temos três tipos de células do tipo cone, receptoras de cores, e os gatos possuem apenas dois tipos.

Tato

O tato dos gatos tem um grande aliado: os “bigodes”, ou vibrissas. São pelos táteis mais grossos, localizados na bochecha e nas patas da frente do bichano. Eles auxiliam em praticamente todas as atividades que o gato exerce: beber água, comer, passar por aberturas estreitas e andar no escuro.

Com as vibrissas, o filhote recém-nascido consegue localizar as tetinhas da mãe para mamar e, quando o gato caça, esses pelos percebem a movimentação da presa. Por isso, é muito importante nunca cortar os bigodes dos gatos.

Paladar

O paladar dos gatos é pobre em comparação com o humano. Há apenas quatrocentas papilas gustativas contra nossas quase oito mil papilas. Eles não sentem gostos doces, por isso preferem os salgados.

Audição

Os felinos ouvem melhor que os humanos: captam frequências de até sessenta e 5.000 Hz, e nós, somente 20.000 Hz. As orelhas podem se mover de forma independente uma da outra, o que aumenta a capacidade de distinguir a origem do som.

Com todas essas particularidades, fica fácil de entender por que o gato é tão adorado por nós, seres humanos. A ancestralidade o torna um animal singular, de personalidade forte e cheio de mistério. É por isso que amamos os gatos!

Agora que você já conhece a anatomia do gato, que tal conhecer mais sobre os felinos? Aqui no blog da Seres, você se mantém informado e aprende sobre as curiosidades e as doenças dos pets!

Seres

Aqui você encontra artigos incríveis sobre saúde e cuidados que podem ajudar a melhorar o bem-estar de seu bichinho de estimação, seja qual for a espécie do pet. Afinal de contas, o nosso instinto é cuidar!

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