A alergia em cachorro está se tornando uma doença comum, seja pela predisposição racial, seja por algum ingrediente alimentar, micro-organismos aléambientais ou alérgenos ambientais em geral, e ainda causa uma coceira danada!
A alergia de cachorro é uma particularidade do sistema imunológico dele, que reage de forma exagerada quando entra em contato com alguma substância que ele considera perigosa.
Portanto, é uma enfermidade que não tem culpados, mas sim elementos que desencadeiam uma resposta imunológica exacerbada. Por isso, o ideal é conhecer todas essas substâncias e evitar o contato de cada animal com elas, o que é impossível às vezes.
A coceira ou prurido é uma sensação que o organismo do animal provoca nele mesmo. Ela desencadeia uma série de eventos que levam o animal a se morder, arranhar e lamber em regiões específicas do corpo ou de forma generalizada.
Assim como a dor, a coceira é um sinal de alerta e proteção para o cachorro remover substâncias perigosas ou prejudiciais à pele.
Quando isso ocorre, há o início de um ciclo em que a pele estimula o sistema nervoso e ele a estimula em resposta, perpetuando a coceira e as consequências dela na derme do cão.
Nos humanos, a histamina tem ação importante nas coceiras intensas. Porém, no cachorro com alergia, ela não é a principal substância envolvida, por isso os anti-histamínicos não são muito eficazes na espécie.
A alergia em cachorro que se manifesta na pele é uma dermatopatia alérgica. A maioria das doenças dermatológicas de causa alérgica é causada por picada de ectoparasitas, ingredientes da alimentação e atopia. Não há predisposição sexual, então ela afeta tanto machos quanto fêmeas.
Também conhecida como Dermatite Alérgica à Picada de Ectoparasitas (DAPE), ela é causada pela picada de pulgas, carrapatos, pernilongos e outros insetos que se alimentam de sangue. Ao picarem o animal, eles liberam a saliva no local, que contém uma proteína que atua como anticoagulante e facilita a manutenção do fluxo de sangue para o parasita sugá-lo. É essa proteína que causa alergia nos cães.
Ela é comum em regiões tropicais e de maneira sazonal. Os casos aumentam no verão e outono, mas podem ocorrer em qualquer época do ano no nordeste, no norte e no centro-oeste do Brasil. As raças, como Buldogue Francês, Shih Tzu, Lhasa Apso, Pug e Yorkshire manifestam agudização de dermatite atópica mediante picada de ectoparasitas.
A dermatite acomete cães de qualquer idade, mas filhotes com menos de seis meses são menos propensos a terem sintomas. Estudos mostram que animais que entram em contato rotineiro com os ectoparasitas se tornam tolerantes a ela.
A alergia em cachorro provoca queda de pelo e muito prurido, que se iniciam na base da cauda e depois se alastram. A pele fica mais grossa e escura, e há infecções secundárias em geral, que também podem ser causadas por leveduras, devido ao autotraumatismo das mordeduras e lambeduras.
O diagnóstico ocorre a partir das lesões e da presença de parasitas no animal, e o tratamento usa medicamentos, além de antipulgas, carrapatos e repelentes para prevenir ectoparasitas.
A hipersensibilidade alimentar é uma reação adversa a algum componente da dieta que resulta no processo alérgico. Os alimentos com maior potencial alérgico são as proteínas de origem animal e grãos, derivados do leite e grãos.
Carne bovina, derivados lácteos, carne de frango, trigo e carne de cordeiro foram apontados como os alimentos com maior potencial alérgico, nessa ordem de importância.
Nesse caso, o diagnóstico do cachorro com alergia ocorre pela exclusão de alimentos rotineiros e pela introdução de dieta hipoalergênica, preferencialmente comercial, durante pelo menos 8 semanas. Caso haja melhora dos sintomas, a causa da alergia é determinada alimentar.
A dermatite atópica é uma dermatopatia alérgica muito pruriginosa de origem genética, caráter inflamatório crônico e recorrente, e difícil controle. Os antígenos mais comuns são os pólens, a poeira, os ácaros de poeira e fungos anemófilos;.
Além da coceira, os sinais são diversos. Áreas avermelhadas e pruriginosas, como ao redor dos olhos, interdígitos, região inguinal (“virilha”) e axilas. Além disso, pode haver queda de pelo excessiva, otite, piodermites superficiais e seborreia secundária.
O diagnóstico de atopia se dá após o esgotamento de todas as outras causas de alergia. Ele passa por etapas de controle de ectoparasitas, alterações da alimentação usual para uma dieta hipoalergênica e, por fim, a conclusão da atopia.
O tratamento é também envolve: uso de ectoparasiticidas, manutenção da dieta hipoalergênica, medicamentos de controle da coceira orais ou injetáveis, imunoterapia, xampus, suplementos alimentares, além de evitar o contato do cão com os possíveis alérgenos.
Quais os sintomas de alergia em cachorro? Embora elas sejam comuns, trazem bastante sofrimento ao animalzinho. Por isso, é preciso diagnosticar precocemente a causa correta e rapidamente instituir o melhor tratamento para seu amigo.
Com isso, você proporciona uma excelente qualidade de vida para seu cão, evitando que a alergia em cachorro piore. Ele, com certeza, vai agradecer e, se precisar, nós da Seres estamos à disposição para ajudar!
Embora haja muitas histórias lindas de amizade entre cães e gatos, a grande maioria desses…
Ter um coelho de estimação é sempre divertido, pois esses pets são realmente muito especiais.…
Os gatos já são animaizinhos conhecidos por não gostarem de beber muita água. Esse mau…
Um cachorro com manchas vermelhas na barriga é motivo de preocupação para muitos pais e…
É normal vermos os felinos se lambendo quase o dia todo, pois são animais muito…
Quando o tutor encontra o gato com a pata inchada, já tem a certeza de…