Pancreatite canina requer tratamento rápido
Publicado pela Equipe SERES | 20 novembro 2020
Pancreatite canina é como é chamada a inflamação no pâncreas. Embora muitos tutores não conheçam essa doença, é importante se informar sobre ela, pois é grave e causa muita dor ao peludo. Veja o que fazer e os possíveis tratamentos!
Por que a pancreatite acontece?
O pâncreas é um órgão que tem como função principal a síntese de enzimas digestivas, ou seja, de substâncias que permitem que o organismo do peludo quebre a comida e absorva os nutrientes do alimento.
No geral, a pancreatite em cães acontece porque o pâncreas começa a ter problemas na produção dessas enzimas, o que leva à lesão e inflamação do tecido. Quando isso ocorre, o animal apresenta um quadro de pancreatite aguda que, se não tratada, pode levar a complicações como:
- Coagulação intravascular disseminada (sangue “grosso” pela formação de coágulos, que impedem que o sangue chegue a vários órgãos);
- Falência renal (rins param de funcionar);
- Arritmias cardíacas;
- Choque,
- Peritonite.
Mas, afinal, por que o pâncreas passa a ter problemas na produção de enzimas?
Embora não haja uma causa única definida para o animal desenvolver a pancreatite canina, comumente ela é ligada a casos de alimentação inadequada, com muita gordura. Quando o animal recebe uma dieta muito gordurosa, o pâncreas pode não conseguir quebrar os lipídios, e o animal desenvolve a pancreatite canina.
Sinais clínicos e diagnóstico de pancreatite canina
O peludo com pancreatite aguda em cães sente muita dor abdominal. Ele também pode apresentar um aumento de volume nessa região, e o tutor poderá notar a barriguinha do peludo enrijecida. Além disso, é possível que ele tenha os seguintes sintomas de pancreatite em cães:
- Vômito;
- Emagrecimento progressivo;
- Desidratação;
- Aumento na frequência respiratória;
- Diarreia;
- Inapetência;
- Aumento ou diminuição da ingestão de água;
- Fica inquieto devido à dor,
- Apatia.
A pancreatite canina tem cura, mas o tratamento tem que ser iniciado logo. Por isso, caso o tutor note qualquer um desses sinais clínicos, deve levar o animal rapidamente ao médico-veterinário.
Durante o atendimento, além da anamnese (perguntas sobre o pet) e exame físico, será preciso realizar alguns exames complementares. Um deles é a ultrassonografia abdominal, que permitirá que o profissional avalie as condições do pâncreas e identifique possíveis alterações. Além disso, exames de sangue podem ser necessários.
Nesse caso, além do hemograma e leucograma, é provável que o profissional solicite exames que determinem os níveis no sangue de enzimas digestivas produzidas pelo pâncreas.
Tratamento
Pancreatite em cães pode matar se não tratada. Por isso, o pet com pancreatite canina quase sempre precisa ficar internado para receber o suporte necessário. Durante esse período, ele vai receber a fluidoterapia, que, além de garantir que o pet permaneça hidratado, vai melhorar a circulação sanguínea do pâncreas.
Em alguns casos, é possível que o profissional entre com antibióticos, para impedir possíveis infecções causadas por bactérias oportunistas. Além disso, será preciso tratar a dor com a administração de analgésicos.
Para controlar o vômito, antieméticos poderão ser prescritos. Além disso, será necessário alterar a dieta. Como o pâncreas não está funcionando bem, ele não consegue processar o alimento como deveria. Dessa forma, será importante oferecer uma dieta com poucos lipídios e quantidade reduzida de proteína.
Isso sem contar que a administração de enzimas (amilase, lipase e protease) também poderá ser sugerida pelo profissional, durante e depois do tratamento inicial.
Além disso, provavelmente o médico-veterinário irá recomendar uma alimentação rica em fibras. Verduras e legumes poderão ser uma opção no caso de o tutor preferir alimentar o peludo com alimentos naturais.
Porém, se o tutor quiser oferecer ração para cães com pancreatite canina também pode. Há produtos especiais, que são desenvolvidos para animais acometidos por essa doença.
Você já ofereceu alimentação natural para o seu cachorro? Conheça os alimentos que podem fazer parte dessa dieta!
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