O que é cinomose e como tratar a doença?

O que é?
A cinomose é uma doença grave, que pode levar o animal a óbito e é causada por um vírus. Dessa forma, é classificada como uma doença infecciosa, que pode acometer não apenas os cães domésticos, mas também os canídeos silvestres, mustelídeos, entre outros.
Causada por um RNA vírus, a cinomose em cachorro apresenta-se de forma sistêmica e/ou neurológica, dependendo do estágio da doença. Ela ocorre no mundo todo e pode acometer cães de qualquer idade, raça ou porte, sobretudo que não tenham sido corretamente vacinados.
Entretanto, a cinomose tem maior incidência em animais mais jovens. O prognóstico varia entre reservado e ruim, e a taxa de letalidade é alta.
Causas
A doença é causada pelo vírus da cinomose canina, que é um RNA vírus da família Paramyxoviridae, gênero Morbillivirus. Esse microrganismo é um dos mais importantes patógenos que acometem os cães domésticos, pela sua fácil transmissão e alta taxa de letalidade.
Embora em muitos países essa doença já seja controlada, graças à vacinação em massa de cães, no Brasil ela ainda é considerada endêmica. A cinomose é altamente contagiosa e, uma vez que o pet tenha sido infectado, o patógeno migra para diversos órgãos.
Transmissão
Pela corrente sanguínea, o microrganismo se espalha pelo corpo do cão e se instala em tecidos epiteliais, órgãos linfóides e sistema nervoso central. Na sequência, o vírus da cinomose em cachorro passa a ser liberado nas fezes, exsudatos conjuntivais e respiratórios.
Quando isso acontece, e um animal saudável e não vacinado tem contato direto ou indireto com a secreção de um cão doente, há grande chance de ele ser infectado. Assim, para que um pet não vacinado se infecte, ele precisa apenas ter contato com um objeto ou ambiente contaminado.
Dessa forma, a cinomose tem transmissão diversificada que pode ocorrer, por exemplo, por:
● Caminhas;
● Brinquedos;
● Potinhos de água e de comida;
● Coleiras;
● Mãos de uma pessoa que tenha tido contato com um animal doente e não tenha se higienizado, entre outros.
Uma vez que o cão seja infectado, ele pode liberar o vírus pelas fezes e secreções por mais de 60 dias. Assim, quando a pessoa tem um cão com cinomose em casa e possui outros animais no mesmo ambiente, é preciso ter muito cuidado.
Durante o tratamento, o indivíduo acometido precisa ser separado dos demais. Potinhos, brinquedos e outros itens não podem ser compartilhados. Além disso, o tutor deve ter cuidado para não levar o vírus de um pet para o outro ao cuidar deles.
Ao mesmo tempo, é possível que o médico-veterinário oriente o tutor a vacinar os demais peludos. Afinal, mesmo que o doente seja curado, ele seguirá liberando o vírus no ambiente. Isso aumenta as chances de disseminação do patógeno.
Sintomas
Em alguns cães, a cinomose tem sintomas muito brandos que podem passar despercebidos. Uma razão para isso é que eles conseguem montar uma resposta imune competente e vencer o vírus.
Entretanto, quando o patógeno se instala e causa sinais, o vírus costuma atacar os sistemas gastrintestinal e respiratório, antes de chegar ao sistema nervoso. Dessa forma, a cinomose tem sintomas iniciais variados, dentre eles:
● Fraqueza;
● Redução de apetite;
● Secreção nasal e ocular;
● Dificuldade respiratória;
● Vômito;
● Tosse seca;
● Diarreia.
A evolução para um quadro de pneumonia pode acontecer, resultando em aumento de secreção nasal e tosse produtiva. Depressão, inapetência e febre também podem ser percebidas.
Contudo, um dos sinais mais característicos da doença é a mioclonia (contração involuntária de alguns grupamentos musculares). Esse costuma ser o sintoma mais conhecido pelos tutores.
Entretanto, essas alterações só ocorrem quando o vírus afeta o sistema nervoso. Isso demora aproximadamente 8 a 14 dias após a infecção. Problemas como convulsões e dificuldades de locomoção podem ser frequentes. Nesses casos, é possível observar também:
● Desorientação;
● Alterações de consciência;
● Sinais cerebelares (tremores, principalmente) ou vestibulares (inclinação de cabeça);
● Fraqueza e incoordenação.
Coxins e focinhos mais grossos e ásperos (hiperqueratose) também costumam ser percebidos durante a infecção. Além disso, a presença de pústulas na barriga e no focinho também podem estar presentes.
Animais com cinomose também podem apresentar uveíte anterior e neurite óptica. Em suma, a cinomose canina tem sintomas multissistêmicos. A evolução da doença pode ser aguda, subaguda ou crônica.
Tratamento
Em alguns cães, a cinomose tem sintomas muito brandos que podem passar despercebidos. Uma razão para isso é que eles conseguem montar uma resposta imune competente e vencer o vírus.
Entretanto, quando o patógeno se instala e causa sinais, o vírus costuma atacar os sistemas gastrintestinal e respiratório, antes de chegar ao sistema nervoso. Dessa forma, a cinomose tem sintomas iniciais variados, dentre eles:
● Fraqueza;
● Redução de apetite;
● Secreção nasal e ocular;
● Dificuldade respiratória;
● Vômito;
● Tosse seca;
● Diarreia.
A evolução para um quadro de pneumonia pode acontecer, resultando em aumento de secreção nasal e tosse produtiva. Depressão, inapetência e febre também podem ser percebidas.
Contudo, um dos sinais mais característicos da doença é a mioclonia (contração involuntária de alguns grupamentos musculares). Esse costuma ser o sintoma mais conhecido pelos tutores.
Entretanto, essas alterações só ocorrem quando o vírus afeta o sistema nervoso. Isso demora aproximadamente 8 a 14 dias após a infecção. Problemas como convulsões e dificuldades de locomoção podem ser frequentes. Nesses casos, é possível observar também:
● Desorientação;
● Alterações de consciência;
● Sinais cerebelares (tremores, principalmente) ou vestibulares (inclinação de cabeça);
● Fraqueza e incoordenação.
Coxins e focinhos mais grossos e ásperos (hiperqueratose) também costumam ser percebidos durante a infecção. Além disso, a presença de pústulas na barriga e no focinho também podem estar presentes.
Animais com cinomose também podem apresentar uveíte anterior e neurite óptica. Em suma, a cinomose canina tem sintomas multissistêmicos. A evolução da doença pode ser aguda, subaguda ou crônica.
Sequelas
A cura da cinomose nem sempre é viável. Muitos animais acometidos vão a óbito, e parte dos que sobrevivem podem ficar com sequelas neurológicas devido aos processos de desmielinização. Esses pets ficam com espasmos musculares, principalmente nos membros.
Além disso, quando animais são cometidos antes da erupção dos dentes permanentes, eles podem ter sequelas na sua formação dentária.
Devido à hipoplasia do esmalte, que é induzida pelo microrganismo causador da cinomose, o cão pode apresentar descoloração dentária e superfícies dentárias irregulares.
Prevenção
A melhor prevenção é a vacinação. Todas as vacinas polivalentes (V2, V6, V8, V10, V12 e V14) previnem contra a cinomose. O número indica contra quantas doenças virais e bacterianas a vacina age, e a cinomose é sempre uma delas.
O ideal é aplicar a primeira dose quando o cão tiver cerca de seis semanas de vida. Repita a vacinação a cada três ou quatro semanas, de forma a completar três doses.
A última é aplicada entre a 14ª e a 16ª semana, quando a imunidade do animal já está madura. Depois disso, anualmente, os cães devem receber o reforço vacinal, de acordo com a data agendada pelo médico-veterinário.
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