Tumor em gato: o diagnóstico precoce é essencial

O tumor em gato pode ser uma neoplasia benigna ou maligna. Nos dois casos, os bichanos precisam de tratamento adequado e acompanhamento veterinário. Conheça os tipos de câncer mais comuns e as alternativas de tratamento existentes.

Tumor em gato: conheça os mais frequentes

Se você tem contato com cães e gatos há muitos anos, provavelmente já notou que é mais frequente o diagnóstico de câncer nos peludos do que nos bichanos. No entanto, mesmo que a incidência de tumor em gato não seja tão grande, a doença tende a ser muito agressiva.

Por isso, é muito importante que o tutor conheça bem o seu pet e fique atento a qualquer alteraçãozinha que ele apresente. Afinal, se o câncer em gatos for diagnosticado logo no início, o tratamento tende a ser mais eficiente.

Além disso, o sucesso do tratamento também depende muito de qual dos tipos de tumor em gato é diagnosticado no bichano. Dentre os mais frequentes estão:

• Linfomas;
• Câncer de mama,
• Tumor de pele em gatos.

Embora menos frequentes do que os três citados acima, os tumores hepáticos também podem ser diagnosticados, principalmente em animais idosos. Outro ponto importante é que, quando aparecem na mama, o tumor em gatas costuma acometer fêmeas não castradas.

Quando a castração é feita antes do primeiro cio, a chance de o animal ter câncer de mama cai muito. Por outro lado, quando o tutor aplica hormônio na gata para ela não entrar no cio, aumentam as chances de ela ter câncer de mama.

Sinais de câncer em gatos

Embora os tumores em gatos idosos sejam mais comuns, animais jovens também podem ser acometidos. Por isso, é importante que o tutor fique atento a qualquer sinal que possa sugerir a existência de tumor em gato.

No geral, é possível notar um aumento de volume ou carocinho em qualquer parte do corpo do bichano. Algumas vezes, quando a pessoa toca o local, o animal sente dor. Mas há também tumores que não podem ser vistos, pois afetam órgãos internos.

Nesses casos, os animais tendem a apresentar outros sinais clínicos, como inapetência ou vômito. Seja qual for a alteração encontrada, é muito importante que o felino seja levado rapidamente ao médico-veterinário.

A maioria das neoplasias em gato é maligna e costuma se espalhar rapidamente. Por isso, o diagnóstico rápido passa a ser essencial para o sucesso do tratamento. E isso depende da atenção do tutor.

Ao levar o animal ao médico-veterinário, além de fazer o exame físico, é possível que o profissional solicite exames complementares, que ajudarão no diagnóstico. A ultrassonografia, por exemplo, permite avaliar as condições dos órgãos abdominais.

Já o hemograma e o leucograma ajudam a identificar se o animal apresenta outra alteração, além do aumento de volume. Também é necessário para saber se ele tem condições de ser submetido a uma cirurgia, caso seja esse o protocolo de tratamento adotado.

Tratamento

A escolha do tratamento vai depender do tipo de câncer, local e também do estágio em que ele está. No geral, sempre que possível, a remoção cirúrgica é o método adotado. Isso acontece, principalmente, quando o tutor ficou atento e levou o bichano rapidinho para o atendimento.

Dessa forma, se o diagnóstico foi precoce, e a remoção cirúrgica pode ter mais sucesso. No entanto, se o socorro demorar um pouco mais, aumentam as chances de o tumor ter se espalhado. Para casos como esse, a quimioterapia pode ser o protocolo adotado. Há ainda outras opções, como, por exemplo:

• Terapia fotodinâmica;
• Radiação ionizante,
• Criocirurgia (costuma ser usada em câncer de pele superficial).

Além disso, o animal precisará receber suporte para que os sinais clínicos sejam controlados. Analgésicos, antieméticos, antibióticos e antitérmicos podem estar dentre os medicamentos prescritos. A cura, muitas vezes, não é possível. Porém, os tratamentos podem ajudar a dar mais qualidade de vida do animal.

Para saber se o seu felino está bem, o ideal é levá-lo pelo menos uma vez ao ano para fazer um check-up. Na Seres estamos prontos para atendê-lo. Agende uma consulta!