A síndrome do cão nadador também pode ser conhecida por outros nomes, como splay leg, hipoplasia miofibrilar ou cachorro plano. Ela é uma alteração musculoesquelética, que afeta o desenvolvimento dos peludos. Conheça as raças mais predispostas e as alternativas de tratamento.
A hipoplasia miofibrilar é uma doença musculoesquelética e afeta principalmente os ligamentos escapulares e as articulações coxofemoral. Ela pode acometer tanto os animais de companhia como os de produção, como aves e suínos.
Quando o animal é acometido, ele apresenta uma hiperextensão das articulações e acaba não conseguindo sustentar o próprio corpo. Com isso, quando ele tenta se locomover, fica com as patinhas esticadas e parece estar nadando. É por isso que a doença recebeu esse nome.
Como afeta o desenvolvimento do animal, o tutor já consegue notar que o peludinho tem problemas ainda nas primeiras semanas de vida. Mas por que a síndrome do cão nadador acontece? Na verdade, ainda não há uma causa definida. No entanto, estudos indicam que pode estar ligada a:
Não importa a raça do peludo, qualquer cachorro pode ser acometido pela síndrome do cão nadador. Por isso, pode acontecer de nascer até mesmo um animal sem raça definida com a doença. No entanto, a casuística em algumas raças tende a ser maior. São elas:
Além delas, animais com os membros mais curtos têm mais chance de serem acometidos. Sem contar que fêmeas que pariram cães filhotes portadores da síndrome do cão nadador uma vez têm mais chance de ter novas ninhadas acometidas.
A principal alteração, que o tutor irá notar, é que o filhote tem dificuldade para se locomover e não caminha como os outros da ninhada. Além disso, ele também não consegue ficar em pé, parado, e logo as perninhas se abrem. Muitas vezes, isso dificulta a disputa por alimento. Assim, dentre os sinais estão:
Caso o tutor note qualquer um dos sinais clínicos acima, precisa levar o peludo ao médico-veterinário. Na clínica, ele poderá fazer o exame do animal e, muitas vezes, poderá solicitar uma radiografia. Isso ajudará a acompanhar a doença e a estabelecer o melhor protocolo de tratamento.
No geral, a realização de fisioterapia é indicada em quase todos os casos. No entanto, o restante do tratamento pode variar de acordo com o quadro apresentado pelo filhote. Na maioria das vezes, o uso de bandagens é recomendado.
Há duas maneiras de colocá-la: em 8 ou em formato de algemas. O médico-veterinário fará a melhor escolha, de acordo com a dificuldade apresentada pelo pet com a síndrome do cão nadador.
Essa bandagem para síndrome do cão nadador pode ser feita com esparadrapo e vai ajudar o animal a manter a posição das patinhas na hora de andar. Além disso, o profissional poderá indicar a suplementação de vitaminas e orientar o tutor a ficar muito atento ao peso do pet.
Afinal, quando o pet com síndrome do cão nadador fica com sobrepeso, a situação pode se complicar. Por isso, o controle da alimentação deverá ser feito com cuidado. Por fim, é interessante colocar piso antiderrapante no local onde o animal vai ficar, para evitar que ele escorregue.
Tão importante quanto essas articulações, para que o seu peludo esteja bem e andando, as patinhas dele devem estar perfeitas. Você sabe tudo sobre as patas de cachorro? Veja curiosidades sobre elas!
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