Notou a pele do cachorro escurecendo e gostaria de saber o que pode ser? Vamos ajudar falando sobre as principais causas desse sintoma tão frequente em cães.
A cor da pele dos cães, assim como nos humanos, depende da quantidade e da localização da melanina. Ela é uma proteína do corpo que dá a pigmentação da pele, olhos e pelos, além de proteger o animal contra a radiação solar.
Quando muda de cor, a pele do cachorro pode estar reagindo a alguma coisa. Se ela escurecer, a alteração é chamada de hiperpigmentação ou melanodermia. Vejamos as principais causas de pele do cachorro escurecendo:
São manchas na pele do cachorro, escuras, muito parecidas com nossas sardas. Elas podem ser decorrentes da idade (lentigo senil) ou ter origem genética, quando acometem animais jovens.
O quadro não requer nenhum tipo de terapia, pois não acarreta danos à saúde da pele, é somente uma questão de estética. Ele aparece mais em regiões como o abdômen e a vulva dos jovens, ou pelo corpo todo no caso dos idosos.
Também conhecida por acantose nigricante, é uma reação pouco comum da pele da virilha e das axilas de cães, principalmente dos Dachshunds: ela fica bem escura e acinzentada.
Pode ter origem genética; ser secundária a alergias, doenças endócrinas como o hipotireoidismo e síndrome de Cushing; ou causada pelo atrito excessivo das dobras da pele das axilas e da virilha em cães obesos.
O tratamento começa pelo diagnóstico da causa de base e o tratamento dela, com regressão do quadro de forma satisfatória. No caso de animais com sobrepeso, o emagrecimento pode favorecer a melhora da lesão de pele.
O termo alopecia designa uma ou mais regiões da pele que ficam sem pelo. No caso da Alopecia X, ocorre sem coceira, nem inflamação, o que deixa a pele do cachorro escurecendo.
Conhecida como a doença da pele negra, ela é mais comum nos machos das raças nórdicas como o Spitz Alemão anão, Husky Siberiano, Chow Chow e Malamute do Alasca. Ela acomete mais frequentemente o tronco, cauda e deixa a barriga do cachorro escurecendo. Além disso, as áreas sem pêlo, não apenas o abdômen, acabam escurecendo principalmente pela exposição solar.
Como não há uma patogenia bem esclarecida, os tratamentos ainda precisam ser mais bem estudados e envolvem a castração, medicamentos e a terapia com microagulhamento.
É uma doença da glândula adrenal, que é responsável principalmente pela produção do cortisol. Quando doente, a glândula produz mais dessa substância, o que afeta todo o corpo do animal.
Isso deixa a pele mais fina e frágil, e o cachorro com manchas escuras na pele, parecidas com o lentigo senil. O sinal mais característico é o abdômen pendular, devido à fragilidade muscular, e o depósito de gordura nos órgãos internos, principalmente no fígado.
O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico, se a causa for alguma neoplasia na glândula adrenal, e é muito efetivo, mas deve ter acompanhamento rotineiro pelo veterinário endocrinologista.
Assim como nos humanos, o hipotireoidismo acomete os cães, principalmente da raça Cocker Spaniel, Labrador, Golden Retriever, Dachshund, Pastor Alemão, Doberman e Boxer.
Ele causa alopecia com manchas escuras na pele do tronco, da cauda e dos membros, além de fraqueza, aumento do peso sem maior ingestão de alimentos, procura por lugares quentes e “face trágica”, edema generalizado da face que dá aspecto triste ao animal.
O tratamento é feito com medicamentos à base do hormônio sintético tireoidiano, assim como nos humanos. O sucesso da terapia depende da dose efetiva para cada caso, por isso o acompanhamento com o veterinário deve ser rotineiro.
A malasseziose é uma doença de pele causada pelo fungo Malassezia sp. Ele é um fungo que faz parte da microbiota natural da pele, porém é oportunista, que se aproveita de situações favoráveis na pele para proliferar, como, umidade, seborréia e quadros inflamatórios, colonizando o ouvido externo, orelhas e pele.
Na pele, ele tem preferência pela região ao redor das genitais, no meio dos dedinhos e coxins, na virilha e nas axilas, deixando-a escura, com aspecto de “pele de elefante”, acinzentada e mais grossa que o normal.
O tratamento é feito com antifúngicos orais e tópicos e deve-se investigar a causa da queda da imunidade que ofereceu condições ideais para o fungo provocar a doença de pele, deixando a pele do cachorro escurecendo.
Assim como humanos, os cachorros podem ter câncer de pele. Começa como uma pequena mancha na pele, de cor diferente da pele normal e geralmente mais escura. Por causa dos pelos, os tutores não notam logo que se iniciam.
Os tumores que mais acometem os cães são carcinomas, mastocitomas e melanomas. Por se tratarem de cânceres de pele, quanto antes o diagnóstico e o tratamento forem feitos, melhor é para o animal.
Conforme a doença está escurecendo a pele do animal, ela exige cuidados com a saúde do cachorro. O médico veterinário dermatologista vai trabalhar junto a outras especialidades, como o endocrinologista, para tratar seu amigo.
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