Muitos tutores acreditam que sentir um odor diferente vindo da boca do pet é normal. No entanto, essa halitose pode ser um sinal de que algo não está bem e de que o bichinho precisa de ajuda. Uma das possíveis causas desse sinal clínico é a gengivite canina. Você conhece essa doença? Veja quando desconfiar dela!
Você já ouviu falar que uma pessoa estava com gengivite ou já teve essa doença? A gengivite em cães é bem semelhante e consiste na inflamação da gengiva. Pode acometer também a língua e o restante da mucosa oral. No geral, ela aparece como consequência de:
Ela também pode ser consequência de uma doença sistêmica, como quadros de imunossupressão ou diabetes. Para saber exatamente o motivo da doença ter acometido o seu pet, será preciso levá-lo ao médico-veterinário, para que ele seja examinado.
No geral, o primeiro sinal de gengivite em cachorro é o odor diferente na boca. Essa alteração pode ser sentida quando o tutor vai brincar ou até ganhar uma lambida do bichinho. Além disso, é possível observar:
Se você notar um ou mais sinais clínicos de gengivite canina é preciso levar o peludo ao médico-veterinário. O animal precisará ser examinado para que o diagnóstico possa ser feito. Além disso, o profissional irá pesquisar a origem do problema. Para isso, poderá solicitar exames complementares, como:
Sim, tem tratamento. No entanto, é importante que o tutor nunca use um remédio caseiro para gengivite canina! E há dois motivos para isso. O primeiro deles é que, dependendo do que você for usar, poderá intoxicar o seu pet e, em alguns casos, até levá-lo a óbito.
Lembre-se de que o organismo do cãozinho é muito diferente do humano. O que serve para você nem sempre pode ser usado para ele. Dessa forma, essa tentativa de tratar sem levar o peludo para ser examinado tende a piorar muito o quadro.
Além desse risco, o segundo motivo para não usar remédio para gengivite canina caseiro é que a forma correta de tratamento envolve não apenas a inflamação na gengiva, mas também corrigir o que está levando o pet a ter o problema.
Assim, ao levar o seu peludo ao médico-veterinário, o profissional poderá identificar o que está causando a gengivite canina e tratar a origem. Dessa forma, o protocolo definido pelo profissional pode variar bastante.
Se a doença for decorrente do acúmulo de tártaro, por exemplo, será preciso administrar um antibiótico adequado e, depois disso, fazer uma limpeza nos dentes do animal. Esse procedimento é feito com o pet anestesiado.
Já se o problema da gengiva estiver ligado a um dente quebrado, a remoção dele pode ser o protocolo escolhido. Há também a possibilidade de ser um tumor. Nesse caso, será preciso realizar uma biópsia para definir como tratar gengivite de cachorro.
Por fim, se for uma doença sistêmica, como a diabetes, será necessário tratá-la junto com a gengivite. Em resumo, a escolha do protocolo de tratamento vai depender não apenas da gengivite, mas da origem dela.
Embora nem sempre ela possa ser evitada, se o tutor mantiver os dentes do pet limpinhos, dificulta o acúmulo de tártaro (que pode levar à gengivite). Você sabe como fazer isso? Veja dicas para limpar os dentes do peludo!
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