Seu bichano está espirrando, triste e com corrimento no focinho? Quando isso acontece, é comum perceber o gato resfriado, nome popularmente dado a uma doença chamada rinotraqueíte felina. Você a conhece? Veja o que causa essa enfermidade e como ela pode ser tratada!
A rinotraqueíte felina provoca sinais clínicos muito semelhantes aos que as pessoas têm quando estão com gripe. Por isso, é comum que o tutor identifique o gato resfriado.
Nesse caso, o que deixa o gato gripado é um vírus chamado herpesvirus felino 1 (HVF-1). Ele pertence à família Herpesviridae. A casuística da doença é grande. Estima-se que mais de 40% das doenças respiratórias dos bichanos sejam causadas por esse vírus!
A transmissão do vírus causador de gripes em gatos acontece por contato direto, mas também por contato com saliva, secreções nasais e lacrimais de um animal acometido. Uma vez que o bichano sadio entra em contato com o vírus, o microrganismo penetra pela via oral, nasal ou conjuntival.
Dentro do organismo, infecta o tecido do nariz, espalhando-se pela faringe, pela traqueia e pelos brônquios. Nessa fase, logo o tutor nota que o gato fica resfriado.
O gato resfriado tem sintomas que o tutor costuma notar com certa facilidade, mas que podem variar de acordo com o caso. Vale lembrar que pets filhotes, adultos e velhinhos, de qualquer raça ou sexo, podem ser acometidos. Por isso, se você perceber um dos sinais no seu animal, precisará levá-lo ao médico-veterinário. Entre os mais frequentes, estão:
Em alguns casos, quando não tratado, o gato resfriado pode piorar por causa de infecção bacteriana secundária. Há risco da doença evoluir para uma pneumonia. Por isso, o tutor deve ficar atento ao animal e administrar o remédio para gato gripado prescrito pelo médico-veterinário.
Na clínica, o médico-veterinário fará o exame físico no bichinho para saber o estado de saúde geral dele. Durante a consulta, irá aferir a temperatura e auscultar o pet para ver se realmente é um caso de resfriado em gatos. Além disso, o profissional poderá solicitar exames complementares para o gato resfriado para confirmar o agente causal da doença.
O exame de PCR (polymerase chain reaction – PCR) pode ser feito e ajudará a diferenciar o diagnóstico de rinotraqueíte de uma infecção por calicivírus ou clamídias (comumente encontrados em casos de pneumonia em gatos). Além disso, poderá solicitar um hemograma, um leucograma, entre outros.
Uma vez que o diagnóstico tenha sido definido, o profissional poderá prescrever o melhor remédio para gato resfriado. A escolha do protocolo pode variar de acordo com o quadro clínico apresentado pelo bichano.
Em casos mais graves, é possível que o animal precise receber fluidoterapia. Ela serve para manter a hidratação, assim como repor perdas de potássio e carbonatos, devido ao aumento da produção de saliva e má alimentação.
Quando não tratada, a doença pode evoluir, e a vida do pet correrá risco. Por isso, é importante levar o pet ao médico-veterinário assim que notar qualquer alteração no gato resfriado.
Todos os gatos devem ser vacinados anualmente. Uma das vacinas aplicadas pelo médico-veterinário é conhecida como V3. Ela protege o bichano da rinotraqueíte felina, da calicivirose felina e da panleucopenia felina.
Assim, a melhor maneira de evitar gato resfriado é garantindo que a carteirinha de vacinação dele esteja em dia. Entretanto, outros cuidados são essenciais para mantê-lo saudável. Entre eles:
Está em dúvidas quanto à vacinação do seu bichano? Então, veja como ela deve ser feita!
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