Acredite, encontrar um tutor que tenha que lidar com um gato agressivo em casa é algo bastante comum. Aliás, a agressividade é um dos comportamentos que mais incomodam tutores de felinos.
A conclusão é de uma pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ao todo, foram ouvidos 229 responsáveis por gatos que esperavam por atendimento no hospital veterinário da instituição.
Do total, 65% queixaram-se das arranhaduras, e 61%, dos episódios de agressividade do pet com outros animais ou pessoas.
De fato, é um resultado comum em diversos estudos nacionais e internacionais feitos sobre o comportamento felino. No levantamento da UFRGS, os tutores foram convidados a indicar as situações em que o gato atacou membros da família. Os resultados foram os seguintes:
Mas, afinal, o que fazer com gato agressivo? Descubra a seguir os motivos e como tratar esses descontroles do animal!
São vários os motivos que podem explicar as atitudes de um gato com agressividade. Para ajudar você a detectar as razões e facilitar o adestramento de gatos, separamos alguns exemplos de ataques e o que fazer para resolvê-los.
A primeira providência a se tomar diante de um felino agressivo é procurar um veterinário para excluir causas físicas desse comportamento. Essas causas são fatores que valem mesmo que se acredite que a conduta esteja mais associada ao medo ou às brincadeiras.
Dores articulares, espinhais, em boca, orelhas e abdômen, além de alterações endócrinas — sobretudo o hipertireoidismo —, lideram os fatores físicos. A eles se somam alterações neurológicas causadas por degeneração — demência senil —, infecções — PIF, FIV, FeLV, toxoplasmose, etc.— ou tumores cerebrais.
Descartadas essas possíveis causas de agressividade, a consulta deve ser direcionada para a compreensão da vida do gato muito agressivo. Por isso, prepare-se para um verdadeiro questionário sobre a rotina do bichano desde a introdução dele no ambiente familiar.
Na agressão desencadeada por afagos, o gato está sendo acariciado no colo e repentinamente arranha ou morde a pessoa.
O ataque pode se caracterizar por uma única mordida fraquinha ou múltiplas mordidas graves. Em seguida, o gato pula, corre por uma distância curta e começa a se lamber.
As causas para esse comportamento ainda são controversas, mas há algumas hipóteses que tentam explicá-lo:
São muitas hipóteses que nos fazem questionar sobre como amansar um gato, não é mesmo? Entretanto, existem algumas providências rápidas para essas situações.
Nos três primeiros casos, observe os sinais corporais do bichano durante os afagos e suspenda-os se notar rejeição, e recompense-o por ter aceitado o agrado. Se ele ficar sonolento, apenas pare de acariciá-lo.
De todo modo, nunca reaja de forma explosiva em caso de ataque. O ideal é ignorar o felino, ou trocar os carinhos por outra forma de interação com menos contato físico.
São muito comuns entre os filhotes e os gatos jovens. Além disso, é frequente em felinos que foram desmamados precocemente ou não têm irmãos de ninhada. Isso porque esses indivíduos acabam não tendo a chance de entender as interações sociais.
A melhor alternativa para tentar adestrar gatos com esse problema é não estimular a caça; até porque é comum o interesse em perseguir mãos, pés ou pontas de roupas.
Eles podem ser repreendidos verbalmente. Mas isso precisa ocorrer imediatamente e numa intensidade que não faça o animal passar a ter medo. Um som alto — como a queda de uma lata com moedas, por exemplo — é uma boa dica de como amansar um gato bravo!
Voltando à pesquisa, 17% dos tutores relacionaram os episódios de agressão a momentos em que o gato tenta se esconder. Outros 14%, mencionaram as idas ao veterinário. Esses dados podem indicar que os ataques são motivados por medo.
Em geral, as agressões do tipo são precedidas de tentativas de fuga e de posturas corporais típicas de medo.
Solucionar esse problema exige paciência: gradualmente, com exercícios curtos e diários, a situação que amedronta deve ser associada a uma recompensa positiva. É o que se chama de dessensibilização e contracondicionamento.
Por fim, há casos em que a investigação sobre o gato agressivo não resulta em nenhuma resposta. São fatores subjetivos como cheiros, sombras ou até mesmo reflexos.
Estes são quadros nos quais se usa algum tipo de medicação com mais frequência. Além disso, trabalha-se com enriquecimento ambiental e difusores de feromônios. É claro que esse adestramento para gatos só acontece depois de todas as outras possíveis explicações para a agressividade terem sido descartadas.
A melhor forma de prevenção da agressividade e de quase todos os problemas de saúde dos animais é a informação.
Portanto, fique atento aos sinais de medo e ansiedade, sobretudo observando a postura corporal do pet. São traços como a posição de orelhas, movimentos de cauda, expressões faciais e vocalizações.
Por fim, evite mudanças repentinas de rotina do pet e garanta que o ambiente não seja monótono. Em resumo: lembre-se de como o gato viveria se estivesse livre e tente dar a ele as condições mais naturais e saudáveis possíveis.
Percebeu que seu gato está agressivo ou apresenta algum comportamento estranho? Não deixe de levá-lo a uma consulta com o especialista. No Centro Veterinário Seres, o pet tem o atendimento para ficar bem novamente. Procure a unidade mais próxima!
Embora haja muitas histórias lindas de amizade entre cães e gatos, a grande maioria desses…
Ter um coelho de estimação é sempre divertido, pois esses pets são realmente muito especiais.…
Os gatos já são animaizinhos conhecidos por não gostarem de beber muita água. Esse mau…
Um cachorro com manchas vermelhas na barriga é motivo de preocupação para muitos pais e…
É normal vermos os felinos se lambendo quase o dia todo, pois são animais muito…
Quando o tutor encontra o gato com a pata inchada, já tem a certeza de…