A esporotricose em gatos é uma doença que nem todos os tutores conhecem, mas é muito importante, pois pode ser transmitida para pessoas. Entretanto, se o seu bichano for acometido, saiba que há tratamento. Veja o que causa a doença e quando desconfiar de que o seu pet está doente!
Afinal, o que é esporotricose em gatos? Essa doença é causada por um fungo chamado Sporothrix schenckii. Esse microrganismo é encontrado no solo, em farpas, palha, vegetais, madeiras, entre outros locais.
Os bichanos podem se infectar em qualquer ambiente contaminado quando feridas na pele dele entram em contato com superfícies contaminadas ou quando ele se arranha em alguma planta, por exemplo.
Uma vez que o fungo infecta o animal, o pet começa a apresentar os primeiros sinais clínicos. No geral, a esporotricose em gatos se apresenta como uma ferida na pele, que não cicatriza e cresce rapidamente quando não é tratada.
Essa enfermidade também é conhecida popularmente como “doença da unha do gato” ou “doença do espinho da roseira”. Isso acontece porque a pessoa é infectada com o fungo de várias maneiras. Dentre elas:
Assim como acontece com as pessoas, a esporotricose em gatos tem cura, por isso, caso o seu animalzinho tenha sido diagnosticado com essa doença, siga o tratamento prescrito pelo médico-veterinário corretamente.
A esporotricose em gatos tem início com lesões ulceradas na pele. Muitas vezes, o tutor nota uma área vermelha, que logo aumenta e abre. Mesmo quando tratada, ela não se fecha. Considerada uma micose subcutânea, essa doença tende a provocar feridas profundas que podem ou não ter pus.
Geralmente, quando o tratamento demora e a esporotricose em gatos se desenvolve na face, as lesões são tão intensas que levam a algumas deformidades no local. Em suma, dentre os sintomas de esporotricose em gatos, podem estar presentes:
Por isso, ao notar sinais semelhantes, é importante levar o animal a uma consulta com o médico-veterinário rapidamente. Se o remédio para esporotricose em gatos não for administrado como prescrito pelo profissional, ela pode se espalhar. Quando isso acontece, ela atinge ossos, articulações e nervos.
A doença é confundida com outras condições cutâneas, como reações medicamentosas, alergias, infecções bacterianas e neoplasias. Por isso, é importante levar o bichano ao médico-veterinário, pois ele sabe como diagnosticar a esporotricose em gatos.
O profissional terá que revisar todo o histórico do felino. Dessa forma, contar se houve brigas recentes, exposição ao ar livre e contato com detritos em decomposição, como composto de jardim, vai ajudá-lo na investigação.
O diagnóstico definitivo costuma ser obtido pela identificação do fungo em um exame de análise das células (citologia ou biópsia) obtidas da pele lesionada.
A esporotricose em gatos tem tratamento. Entretanto, assim como o de outras doenças fúngicas, ele pode ser um pouco desafiador. Isso porque o tratamento envolve períodos prolongados e exige que o tutor siga tudo corretamente.
No geral, o profissional prescreve um antifúngico específico para a esporotricose em gatos, que deve ser administrado por, pelo menos, dois meses. Além disso, é possível que o médico-veterinário indique alguma pomada para ser passada na ferida e ajudar na cicatrização.
Para evitar a transmissão, na hora de cuidar do bichano e tratar as feridas, é recomendado o uso de luvas. A higienização das mãos e do ambiente também é muito importante.
Embora a esporotricose em gatos seja uma causa de doença de pele, ela não é a única. Veja outras possibilidades.
Embora haja muitas histórias lindas de amizade entre cães e gatos, a grande maioria desses…
Ter um coelho de estimação é sempre divertido, pois esses pets são realmente muito especiais.…
Os gatos já são animaizinhos conhecidos por não gostarem de beber muita água. Esse mau…
Um cachorro com manchas vermelhas na barriga é motivo de preocupação para muitos pais e…
É normal vermos os felinos se lambendo quase o dia todo, pois são animais muito…
Quando o tutor encontra o gato com a pata inchada, já tem a certeza de…