Epilepsia em cachorro: descubra as possíveis causas
Publicado pela Equipe SERES | 06 outubro 2020
A epilepsia em cachorro é considerada a doença neurológica mais comum. Se o seu peludo foi diagnosticado com ela, é bom que você a conheça melhor. Afinal, ele poderá precisar de acompanhamento e medicação constante! Saiba mais sobre a epilepsia em cachorro!
Epilepsia em cachorro: entenda o que é
Epilepsia ou convulsão em cachorro? Os dois termos estão corretos! A convulsão é uma manifestação clínica e pode acontecer por vários motivos, inclusive baixa taxa de glicose no sangue e intoxicações.
Já a epilepsia é uma doença intracraniana e que tem a convulsão como a principal manifestação clínica. Um dos tipos de epilepsia é a idiopática, que tem origem hereditária em algumas raças, como:
- Beagles;
- Pastores alemães;
- Tervuren (Pastor belga);
- Dachshunds,
- Borders Collie.
Animais diagnosticados com epilepsia em cachorro, quando têm convulsões, sofrem uma descarga elétrica na massa cinzenta (parte do cérebro). Essa descarga se propaga e gera os movimentos involutários que vemos.
Causas da epilepsia em cachorro
A epilepsia idiopática é um diagnóstico de exclusão e exige que outras causas extra e intracranianas de convulsão já tenham sido investigadas e descartadas, como:
- Tumores: que tenham surgido no sistema nervoso ou sejam metástases de tumores que já afetam outros órgãos;
- Infecções: algumas doenças, como a cinomose ou a raiva, por exemplo, acometem o sistema nervoso e podem levar o peludo a ter convulsões;
- Hepatopatias (doenças no fígado): quando o fígado não consegue metabolizar os produtos oriundos da digestão, o cão entra em um quadro de intoxicação;
- Intoxicação: por veneno, plantas, entre outros;
- Hipoglicemia: queda da taxa de glicose no sangue, que é mais frequente em filhotes,
- Traumas: atropelamento ou quedas que afetem o sistema nervoso.
Sinais clínicos, diagnóstico e tratamento
A crise convulsiva em cachorro pode começar com ele estático e com olhar parado. Depois disso, pode evoluir, e o animal pode passar a apresentar salivação excessiva e se “debater” involuntariamente. Micção, vômito e defecação podem ocorrer.
Caso isso aconteça com o seu peludo, é preciso levá-lo ao médico-veterinário. O diagnóstico de epilepsia em cachorro é feito com base no histórico, exame neurológico e exames complementares:
- Hemograma e leucograma;
- Análises bioquímicas,
- Tomografia ou ressonância magnética,
- Análise de líquor.
O tratamento varia de acordo com a origem da crise convulsiva. Se o peludo convulsionar enquanto está na clínica, por exemplo, o médico-veterinário administrará uma medicação injetável para parar a crise.
Depois disso, é provável que ele prescreva um ou mais anticonvulsivantes, que deverão ser administrado diariamente. Se a causa for detectada e tiver cura, é possível que, com o decorrer do tratamento, a administração do anticonvulsivante possa ser suspensa.
Isso acontece, por exemplo, quando as convulsões decorrem de hipoglicemia. Uma vez que os ajustes na alimentação do animal sejam feitos e que a glicemia dele seja controlada, a administração de anticonvulsivantes poderá ser suspensa.
Contudo, em casos idiopáticos ou hereditários, por exemplo, pode ser que o animal precise tomar esse remédio para ataque epilético em cães por toda a vida. Tudo dependerá da avaliação do médico-veterinário.
Uma das causas da epilepsia em cachorro, que pode ser diagnosticada, por exemplo, é a cinomose. Conheça mais sobre a doença e veja como evitá-la.
Aqui você encontra artigos incríveis sobre saúde e cuidados que podem ajudar a melhorar o bem-estar de seu bichinho de estimação, seja qual for a espécie do pet. Afinal de contas, o nosso instinto é cuidar!
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