Você já ouviu falar em doença da arranhadura do gato? Ela acomete as pessoas e é causada por uma bactéria! Mas fique calmo, pois somente felinos infectados transmitem a bactéria. Além disso, o microrganismo causador da enfermidade não costuma fazer mal aos pets. Saiba mais sobre esse problema de saúde humano!
A bactéria causadora da doença arranhadura do gato é chamada de Bartonella henselae. A enfermidade é popularmente conhecida por esse nome porque é por meio de arranhões de gatos infectados que ela é transmitida para as pessoas. Dessa forma, a doença da arranhadura do gato é considerada uma zoonose.
A transmissão da bactéria causadora da doença da arranhadura do gato para o animal é feita pela pulga que carregue essa bactéria. Então, para que uma pessoa seja acometida, é preciso que uma pulga com a bactéria transmita o microrganismo para o gato.
Depois disso, o animal infectado pode transmitir a Bartonella henselae por meio de mordidas ou arranhaduras. Já a pessoa pode desenvolver a febre da arranhadura do gato ou não.
Assim, é importante deixar claro que o fato de seu bichano ter arranhado você não quer dizer que você vá adoecer. Há todo um ciclo que precisaria acontecer antes disso para que a bactéria chegue até a pessoa arranhada.
No geral, os gatinhos não desenvolvem nenhum sinal clínico e conseguem conviver com o microrganismo sem problemas. Além disso, animais de qualquer idade, que tenham sido infestados por uma pulga com a Bartonella henselae, podem transmitir a bactéria para uma pessoa.
Entretanto, como a presença de bactérias na circulação sanguínea costuma ser maior em bichanos filhotes, os riscos tendem a aumentar quando a arranhadura é provocada por um pet infectado de até 12 meses.
Para que a arranhadura de gato leve a pessoa a adoecer, é preciso que o animal esteja infectado. Além disso, mesmo assim, nem sempre a pessoa desenvolve a doença.
No geral, os sintomas da infecção por Bartonella são mais comuns em crianças, idosos e pessoas que estejam com o sistema imunológico debilitado. Já as pessoas adultas e saudáveis, mesmo quando a bactéria é transmitida, não costumam ter nada, ou seja, são assintomáticas.
Os primeiros sintomas de doença da arranhadura do gato são a formação de pápula e avermelhamento do local. No geral, os nódulos podem chegar a 5 mm de diâmetro e são chamados de lesão de inoculação. Eles podem permanecer na pele por até três semanas. Depois disso, caso a doença evolua, a pessoa pode ter:
Em indivíduos que estão imunossuprimidos, idosos e crianças, quando não tratados, a doença da arranhadura do gato pode se agravar. Nesses casos, é possível que o paciente acometido desenvolva a infecção em algum órgão, como fígado, baço ou coração, por exemplo.
É possível que o médico suspeite da doença ao encontrar os linfonodos aumentados, identificando um histórico de nódulos na pele e descobrindo que a pessoa tem contato com gatos. É provável que ele dê início ao tratamento imediatamente só com o exame físico.
Entretanto, é comum realizar exames complementares. Dentre eles, os de sorologia e PCR são os mais usados. Além disso, em alguns casos, pode ser solicitada a biópsia do linfonodo.
A doença da arranhadura do gato tem tratamento! Embora quase sempre a doença seja autolimitante, a maioria dos médicos prefere estabelecer um tratamento com antibiótico ainda na fase inicial. Dessa forma, a intenção é evitar que complicações ocorram.
O melhor mesmo é evitar a doença. Para isso, é indicado telar a casa para que o bichano não fuja e fazer um bom controle de pulgas. Outra doença, que não é uma zoonose, mas está ligada aos bichanos, é a alergia a gato. Você conhece alguém que tenha esse problema? Saiba mais sobre ele.
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