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Displasia coxofemoral em gatos causa dor

Notou que o felino está com dificuldade de andar e prefere ficar mais deitado do que se movimentando? Uma das possíveis causas dessa mudança de comportamento é um problema de saúde chamado displasia coxofemoral em gatos. Veja como ajudar seu gatinho!

O que é displasia coxofemoral em gatos?

Primeiramente, saiba que a displasia coxofemoral nos gatos não é uma doença comum nesses pets. Na maioria das vezes, ela acomete cães, principalmente os de grande porte.

De forma leiga é possível dizer que o problema acontece quando o osso da bacia não está se encaixando direito com o osso da perna. Isso decorre da má-formação da cabeça do fêmur ou do acetábulo ou do desgaste da articulação, que resulta em uma luxação (desvio) da cabeça do fêmur — parte do osso que se encaixa na bacia.

Embora, na maioria das vezes, as duas articulações coxofemoral sejam acometidas, é possível que o felino apresente um dos lados mais afetado do que o outro.

Pela dor, a displasia coxofemoral causa alterações de comportamento e da rotina do animal. Por isso, quanto antes ele for atendido, diagnosticado e tratado, melhor.

Quais as raças predispostas à displasia?

Assim como acontece em cães, a displasia coxofemoral em gatos é mais observada em raças com o tamanho maior, entre elas:

  • Maine Coon;
  • Persa,
  • Himalaia.

Qualquer felino, porém, pode apresentar esse problema ortopédico. Na maioria das vezes, os primeiros sinais são observados quando o animal tem em torno de três anos de idade.

Assim como há uma predisposição de acordo com o tamanho do animal, também há uma probabilidade maior de que felinos com luxação medial de patela (o osso do joelho) sejam mais predispostos a desenvolver a displasia coxofemoral em gatos.

Além disso, acredita-se que a displasia tenha componentes hereditários. Ou seja: se os pais têm o problema, há uma maior chance de o filhote também apresentá-lo.

Como saber se é um caso de displasia coxofemoral em gatos?

Não há exatamente um sinal clínico que vá fazer com que o tutor consiga ter certeza de que é um caso de displasia coxofemoral. Quando tem a doença, o gato costuma apresentar uma série de alterações de rotina, mas elas também acontecem em outros problemas de saúde. O animal, por exemplo:

  • Fica mais quieto;
  • Deixa de brincar pela casa e de subir em tudo;
  • Evita subir e descer escadas;
  • Evita apoiar o membro comprometido, quando for um só;
  • Tem dificuldade de se agachar para fazer cocô ou xixi,
  • Começa a mancar.

Se você notar qualquer uma dessas alterações, leve o seu felino ao médico-veterinário. Além do exame físico, é comum que o profissional solicite uma radiografia, para confirmar ou descartar o diagnóstico de displasia coxofemoral em gatos.

O grau da displasia da dor serão fatores fundamentais na definição do tratamento.

Tratamento para displasia coxofemoral

Não há tratamento clínico que cure a displasia, porque não há remédio que volte a fazer fêmur e acetábulo se encaixarem.

Mas, clinicamente, há vários medicamentos que podem ser prescritos pelo médico-veterinário visando controlar a dor e melhorar a qualidade de vida do pet.

A redução de peso de pets obesos é muito importante. Isso ajudará a sobrecarregar menos as articulações afetadas. O tutor também deverá facilitar a rotina do bichano, deixando a caixa de areia, os alimentos e as camas em locais de mais fácil acesso.

Além de analgésicos e anti-inflamatórios, a fisioterapia também costuma ser adotada como protocolo de tratamento.

Se o manejo clínico não alcançar resultados satisfatórios, há a possibilidade de médico-veterinário recomendar que seja realizado um procedimento cirúrgico. Há várias técnicas, que vão da raspagem do acetábulo para remoção de terminações nervosas e controle da dor até a colocação de próteses.

Caso você tenha notado qualquer alteração no ânimo ou na marcha do seu animal, procure o mais rapidamente possível um médico-veterinário. No Seres, você encontra atendimento 24 horas. Entre em contato conosco!

Seres

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