Alguns tutores só se lembram da nutrição dos seus peludos quando estes estão acima do peso. Mas não é só nesse momento que a dieta para gatos é benéfica. Ela deve ser usada sempre que possível para ajudar no tratamento de doenças.
Na verdade, usamos o termo “dieta” não só para emagrecer um animal, mas também para promover a melhor alimentação de gato possível em cada estado de saúde que se apresenta.
Frajolinhas, siameses, rajadinhos ou tricolores, esguios ou avantajados, cada gato possui suas particularidades, embora todos apresentem poucas variações nos seus hábitos alimentares.
Os gatos descendem de um pequeno felino que vive no norte da África chamado Felis silvestris lybica. Dele herdaram o hábito de comer pequenas refeições ao longo do dia. Por isso, eles gostam de ir ao pote de comida de 13 a 18 vezes ao dia, comendo suas pequenas refeições de forma lenta.
Os gatos são bebedores de água por oportunidade. Isso quer dizer que eles bebem água se ela estiver próxima e disponível — fresca e em um bebedouro cheio, de preferência. O organismo dos bichanos é biologicamente preparado para concentrar ao máximo a urina e evitar assim a desidratação, já que não têm água disponível à vontade na natureza.
Existem alguns mitos sobre os saches ou alimentação úmida que estão à disposição no mercado veterinário. Muitos tutores acham que eles contêm muito sódio, corante e gordura, mas isso não é verdade.
Os alimentos úmidos completos e balanceados são tão ricos (nutricionalmente falando) quanto as rações secas, e sua composição é muito parecida com o de uma pequena presa, refeição costumeira de seu antecessor africano.
Por isso, essa é uma ótima dieta para gatos. O problema é que se ele não for acostumado com esse tipo de alimento, acaba só bebendo o caldo, o que torna o sachê uma dieta desbalanceada.
A ração úmida apresenta a desvantagem de estragar muito mais facilmente do que a ração seca, pois não contém conservantes. O gato precisa comer esse alimento logo que lhe é servido, o que muitas vezes impossibilita as quase 20 refeições diárias.
Já a ração seca de boa qualidade é prática, sendo uma boa dieta para gatos. Não tem como o felino desbalanceá-la, pois não existe o que “separar” em seus grãos. Se o animal ingerir a quantidade diária recomendada, estará bem nutrido.
As chamadas “rações medicamentosas” ou “rações terapêuticas” são aquelas utilizadas como coadjuvantes no tratamento de diversas patologias, como a obesidade e a insuficiência renal, hepática e cardíaca.
Peludinhos que estão acima do peso podem se beneficiar das rações medicamentosas para felinos com sobrepeso. Esse tipo de dieta para gatos obesos é usada para fazer o animal perder peso.
Na medicina veterinária, a obesidade já é considerada a doença nutricional de consequências metabólicas mais comum. Estima-se que 53% dos gatos do mundo todo estão acima do peso.
Os problemas associados à obesidade afetam o sistema osteoarticular, promovem alterações respiratórias e urinárias, ocasionam a diabetes e os lipomas, e aumentam as gorduras do sangue. Por isso, é importante combater essa doença nos nossos felinos.
A ração terapêutica para gatos obesos é um alimento completo e balanceado, por isso, não se preocupe: ele não ficará com falta de nutrientes ou desnutrido e vai perder peso com saúde. Lembre-se que o tutor não deve realizar dieta para emagrecimento por conta própria, mas sempre com orientação veterinária.
Os problemas urinários em felinos também são uma grande preocupação na medicina veterinária. O tipo de alimento fornecido influencia no pH da urina. Se esta estiver muito ácida ou muito básica, pode ocasionar as famosas “pedras” na bexiga. Por isso, é importante fornecer alimentos de boa qualidade para seu felino.
As rações urinárias secas podem ajudar a prevenir a formação de novos cálculos, mas para ajudar a dissolver os cálculos já existentes, apenas o aumento de ingestão hídrica é efetivo. Por isso, os sachês ajudam muito.
Outro enorme problema que os gatos tendem a apresentar é a insuficiência renal, que é a doença mais comum em gatos de meia-idade a idosos. Existe um grande número de dietas para gatos com doença renal crônica.
Esse tipo de alimento tem como objetivo ajudar no tratamento da doença renal. A principal diferença dessa ração para as de manutenção é que elas possuem uma quantidade menor de proteína e também menores níveis de fósforo para ajudar a evitar a progressão da enfermidade.
O tratamento de doenças hepáticas envolve “descansar” o fígado, minimizando seu uso para metabolizar nutrientes e medicamentos. Por isso a importância de uma dieta para gatos que promova esse benefício ao órgão.
Essa ração terapêutica tem carboidratos de fácil digestão, quantidades menores de sódio, gorduras de alta qualidade e teor calórico aumentado para que a quantidade ingerida seja menor.
Além das rações terapêuticas, existem as rações para filhotes, para gatos adultos, gatos castrados e rações light. A dieta para gatos castrados é a mais usada atualmente para nutrir os felinos saudáveis.
Como é possível notar, saber o que o gato pode comer é um dever do tutor de felinos, uma vez que a alimentação correta vai auxiliar na manutenção da boa saúde e da longevidade dos gatinhos.
Então, o conhecimento da melhor dieta para gatos em cada momento de sua vida irá ajudar o tutor a melhorar a qualidade de vida de seu animal. Quer saber mais dicas e curiosidades sobre seu amigo? Conheça o nosso blog!
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