Eis que, de repente, o pet começa a se coçar mais que o normal. Você vai penteá-lo e leva um susto: lá estão lesões avermelhadas na pele do seu filho de quatro patas, às vezes até com falhas na pelagem. É provável que se trate de dermatite em cachorro.
A dermatite canina nada mais é do que uma inflamação de pele causada, principalmente, pela proliferação de fungos ou de bactérias. No entanto, ela também pode estar associada a outras causas, como alergias. Confira!
Embora os sintomas sejam muito parecidos, não existe uma única causa para os quadros de dermatite. Tanto que é comum classificarmos o tipo de dermatite exatamente por suas causas.
Como o próprio nome sugere, esse tipo de dermatite em cachorro ocorre a partir da picada de ectoparasitas, ou seja, pulgas e carrapatos.
“Ela é desencadeada quando os pets têm uma sensibilidade exagerada a substâncias presentes na saliva dos parasitas”, explica a médica-veterinária da Petz, Dra. Maria Teresa.
Nesse sentido, é importante destacar que, embora a picada sempre cause incômodo e coceira, não são todos os cachorros que apresentam a doença. Para diferenciar, a Dra. Maria Teresa explica que é preciso observar o surgimento de lesões causadas pela intensidade da coceira.
Além disso, a dermatite alérgica à picada de ectoparasitas pode desencadear quedas de pelo, infecções bacterianas secundárias causadas pelo ato de coçar e as descamações de pele. Vale lembrar que somente um médico-veterinário poderá confirmar o diagnóstico dessa alergia em cachorro.
A dermatite atópica canina, também chamada de atopia canina, é um problema de saúde cheio de mistérios. Isso porque, diferentemente do que acontece na dermatite alérgica à picada de pulga e carrapato, a atopia canina não tem uma causa específica. Sabe-se que ela é uma doença de caráter genético.
“São animais que apresentam sensibilidade a alérgenos presentes no meio ambiente, desenvolvendo uma reação alérgica pruriginosa (que causa coceira) e que impacta de forma importante a qualidade de vida desses pets”, explica a médica-veterinária.
Diferentemente da anterior, a atopia canina não tem cura, mas, com diagnóstico da dermatite canina e tratamento adequado, é possível fazer o controle da doença. Entre os alérgenos mais comuns desencadeadores da atopia estão pólen, ácaros e poeira.
Assim como nós, os cães estão sempre em contato com fungos e bactérias presentes, não só no ambiente, como também no organismo do próprio animal.
O problema é quando, por conta de condições de higiene inadequadas ou como resultado de um sistema imunológico debilitado, esses fungos e bactérias encontram oportunidade de se proliferar.
É o que costuma acontecer, por exemplo, com raças de pelagem densa e longa e também com aquelas cuja pele possui muitas dobrinhas, como Shar-pei e Buldogue.
Quando a limpeza e a secagem são feitas de maneira inadequada, o ambiente úmido e quentinho das dobrinhas contribui para a proliferação de fungos, levando às lesões da dermatite em cachorro.
Muitas vezes, quando um cachorro começa a se coçar sem motivo aparente, não é raro que o médico-veterinário recomende a troca da ração tradicional por uma versão hipoalergênica.
Isso ocorre porque a alergia a determinados ingredientes, em especial às proteínas da carne e do frango, é outra causa muito comum de inflamação de pele.
Em relação às rações tradicionais, sejam elas standard ou premium, as rações hipoalergênicas têm como diferencial o uso de proteínas menos frequentes e menores, como a carne de cordeiro.
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