A conchectomia como cirurgia eletiva, visando atender a padrões de raças, está proibida desde no país 2018. A prática, no entanto, pode ser realizada pelo médico-veterinário quando o procedimento fizer parte do protocolo terapêutico. Veja as possibilidades.
“São considerados procedimentos proibidos na prática médico-veterinária: caudectomia, conchectomia e cordectomia em cães e onicectomia em felinos”, diz a Resolução CFMV nº 877, que foi editada em março de 2018.
A necessidade de oficialização da proibição desse procedimento se deu por ser comum a realização de conchectomia em doberman, pitbull, entre outros. O procedimento cirúrgico era realizado com o único intuito de adequar o animal a um padrão estético da raça.
Dessa forma, cortar orelha de cachorro (que é no que de fato consiste a conchectomia) era algo frequente, mas desnecessário. Para realizar a conchectomia, o animal precisa ser submetido a um procedimento cirúrgico, receber anestesia e passar por um pós-operatório delicado e doloroso.
Vale ressaltar que, embora as técnicas para esse tipo de procedimento cirúrgico, na época, ainda fossem ensinadas nas faculdades de Medicina Veterinária, na prática, muitos profissionais já se recusavam a realizá-las.
Isso acontecia pelos próprios médicos-veterinários entenderem que a vida e a saúde do animal poderiam ser colocadas em risco devido a uma busca do tutor por padrões estéticos.
“Ficam proibidas as cirurgias consideradas desnecessárias ou que possam impedir a capacidade de expressão do comportamento natural da espécie, sendo permitidas apenas as cirurgias que atendam às indicações clínicas”, diz a resolução do CFMV nº 877.
Dessa forma, ela determina que a conchectomia em cães ou gatos pode ser realizada quando necessária para tratamento de saúde.
Assim, é possível que o médico-veterinário diga que pode cortar orelha de cachorro em alguns casos, como, por exemplo:
A realização ou não da conchectomia será decisão apenas do médico-veterinário. Dessa forma, não adianta o tutor querer que seja feita a conchectomia em um pitbull, por exemplo. Se não houver necessidade, nenhum profissional responsável a fará.
Um dos tratamentos para carcinoma de células escamosas em orelha de gato ou cão pode ser a realização da conchectomia. Trata-se de um tumor maligno, que tem origem em uma das camadas da pele e é considerado um dos mais comuns nos felinos.
Esse tipo de câncer acomete, com maior frequência, animais de pele clara, que têm muita exposição ao sol, sem proteção.
Esse carcinoma muitas vezes é confundido pelo tutor com um ferimento de briga. O diagnóstico é feito com base nos achados clínicos, histórico do animal, além da avaliação citológica da lesão. A confirmação pode ser realizada por meio do exame histopatológico.
A realização da conchectomia é a principal opção de tratamento, e o pós-operatório precisa ser realizado com cautela. É preciso manter a ferida higienizada e usar o colar para impedir que o animal coce a região. Além disso, muitas vezes o animal também é submetido à quimioterapia.
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