A diarreia é um dos motivos mais frequentes da busca de tutores por auxílio veterinário. No entanto, quando esse problema de saúde se torna mais frequente, é importante tomar mais cautela. Isso porque pode se tratar de um quadro de colite em cães.
Mas, afinal, do que se trata essa doença e como evitar que ela ocorra com meu cachorro? A seguir, você confere informações importantes sobre a complicação. Acompanhe!
A colite canina é a inflamação do cólon, que é o principal segmento do intestino grosso. Esse distúrbio causa mais da metade dos quadros diarreicos, porque é nessa região que a absorção da água termina.
Ou seja, quando as inflamações são do intestino delgado, o cólon ainda consegue absorver um pouco da água que não foi absorvida antes e reduzir a fração líquida das fezes.
No entanto, quando é a porção final do intestino que está inflamada, não há nenhuma estrutura em seguida para retirar a água das fezes e devolver ao organismo. É aí que aparecem as doenças intestinais em cães, como diarreias, com grande conteúdo líquido.
Além de apresentarem fezes mais aquosas — sobretudo no final da defecação —, os pets defecam com mais frequência e em pouco volume, algumas vezes, com muco e sangue vivo. Ademais, podem ficar por longos períodos na posição de fazer coco, porém, sem conseguir de fato.
Em contrapartida, dificilmente eles têm vômito ou perdem peso — porque a absorção de nutrientes já aconteceu no intestino delgado.
Antes, é importante destacar que há dois tipos de colite em cachorro: a aguda, que é repentina e de curta duração; e a crônica, que se repete ou se estende por dias ou semanas.
Estresse por mudança de rotina e distúrbios alimentares são as causas mais comuns de colites agudas. Geralmente, incluem ingestão de lixo, de plantas ou de comida em excesso, alterações bruscas de dieta ou consumo de nutrientes inadequados.
Algumas vezes, os quadros se resumem a um episódio diarreico, que se resolve sozinho — chamado de autolimitante. De todo modo, é importante que sejam realizados exames para identificar a colite nos cães.
Quando um paciente é levado ao médico-veterinário porque está com diarreia, o profissional faz uma anamnese para entender a rotina e o histórico de saúde do animal.
Além disso, ele pode avaliar a condição geral do pet e verificar a intensidade do quadro — quando começou, quantas diarreias aconteceram desde então e qual o aspecto das fezes.
Existem ainda sinais que podem indicar as primeiras hipóteses diagnósticas nos quadros de distúrbios alimentares, intoxicação e verminose. São casos de cães em bom estado, mas que passaram por mudança de dieta. O mesmo vale para pets que podem ter ingerido lixo ou alguma substância inadequada.
De todo modo, a colite em cães tem sintomas e tratamento identificados e definidos pelo especialista. Portanto, não deixe de levar o seu animal de estimação ao veterinário!
Em geral, o médico vai orientar que o paciente mantenha uma dieta leve e reduzida em volume. Ademais, ele vai avaliar se o pet precisa de soro e de remédios para colite em cães.
A medicação serve para reduzir pequenos focos de sangramento do intestino, repor a microbiota intestinal (probióticos) ou combater possíveis agentes causadores do problema (antibióticos e/ou antiparasitários).
Entretanto, se o paciente estiver prostrado e com outras manifestações clínicas, a investigação precisa ser aprofundada, mesmo que tenham sido poucos os episódios de diarreia.
Isso também vale para casos que estejam se arrastando por dias antes da consulta ou quadros que não se resolveram em até cinco dias depois das primeiras intervenções. Nesse último caso, eles já são considerados colites crônicas.
Para esses pacientes, exames de sangue, de imagem e de fezes costumam ser solicitados — algumas vezes, com o pet internado. As avaliações têm como objetivo confirmar ou descartar as causas das colites agudas mais graves e de quadros que já são crônicos.
Abaixo, listamos alguns exemplos do que se busca encontrar nos exames:
Se nada disso for constatado e a diarreia se mantiver, a hipersensibilidade alimentar costuma ser o próximo alvo do médico. O especialista pode optar por um diagnóstico terapêutico e adotar uma dieta rica em fibras e proteínas.
Se ainda assim não houver melhora, a saída é encaminhar o paciente para uma biópsia. Ou seja, a retirada de um fragmento do intestino, para que, assim, entenda-se o que está acontecendo.
Além de tudo isso, há casos em que o intestino se inflama sem causa aparente. São as chamadas doenças intestinais inflamatórias, que acabam sendo tratadas com imunossupressores e restrições alimentares.
O tratamento da colite, portanto, depende da causa e da evolução do quadro. Um importante alerta é o de que animais não devem ser medicados sem orientação especializada. Isso porque, conforme a razão da diarreia, a automedicação e o uso de algum remédio caseiro para colite em cães podem piorar os sintomas.
Portanto, há três medidas válidas para manter seu pet saudável e evitar ao máximo os episódios de colite:
Com todos esses cuidados, fica mais fácil afastar a possibilidade de casos de colite em cães. Contudo, se perceber sinais da doença, não hesite em levar o animal para uma consulta. No Centro Veterinário Seres, você encontra o atendimento adequado para seu pet, visite a unidade mais próxima!
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