A pesquisa com células-tronco em animais vem sendo feita há alguns anos. No entanto, seu uso para tratamento foi aprovado recentemente e, por isso, ainda não é tão divulgado. Veja para que serve e quando esse tipo de protocolo pode ser adotado para ajudar o seu bichinho de estimação.
Afinal, o que são células-tronco? As células-tronco em animais são células especiais que podem dar origem a outras células correspondentes a outros tecidos do corpo do pet. Por isso, podem ser classificadas como relativamente indiferenciadas, diferentemente das demais células do corpo, que são especializadas.
É comum que o tutor queira saber onde as células-tronco podem ser encontradas, para que o animal possa ser tratado com elas. Afinal, o tema é tão novo que as dúvidas são inúmeras.
Então, saiba que embora em humanos se debata muito o uso de células-tronco embrionárias, as usadas para o tratamento de animais não vêm do embrião. No geral, elas são extraídas principalmente do tecido adiposo removido durante cirugias de castração.
Embora provavelmente você já tenha visto alguma reportagem, há tempos, sobre pesquisas envolvendo células-tronco, o tratamento com elas só foi regulamentado em 2020 no Brasil. Já a aprovação do primeiro produto de células-tronco junto ao MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento) ocorreu em 2019.
A Resolução nº 1363 do Conselho Federal de Medicina Veterinária, que regulamenta as terapias com células-tronco em animais, é de outubro de 2020. Como é algo muito recente, nem sempre o tutor consegue ter acesso fácil a essa alternativa.
No entanto, essa alternativa de tratamento vem sendo muito usada não apenas na clínica de pequenos animais, mas também com animais silvestres.
O tratamento com células-tronco vem sendo visto como um grande avanço. A terapia celular tem motivado muitos estudos científicos ao redor do mundo com resultados favoráveis seja em animais ou seres humanos.
Esse tratamento, ainda, tem sido visto dessa forma porque essas células, que não são especializadas, conseguem chegar até o local da lesão. Elas migram para lá porque são atraídas pelo próprio processo inflamatório existente.
Como não são específicas, uma vez que o tratamento com células-tronco é feito, essas células chegam no local e se transformam em outras células, específicas. Além disso, liberam substâncias reguladoras da inflamação e fatores de crescimento. Isso leva à recuperação dos tecidos lesionados.
É por isso que o uso de células-tronco em animais pode ser indicado para diversas doenças.
As células-tronco em cães, gatos, entre outros animais podem ser usadas em diversos tratamentos. Entretanto, tudo dependerá da avaliação do médico-veterinário. Dentre as doenças mais comuns estão: sequela de cinomose, osteoartrose e ceratoconjuntivite seca (olho seco).
A aplicação de células-tronco em cães, gatos e outros animais vem gerando resultados positivos. Entretanto, não é possível garantir sucesso no tratamento, pois tudo dependerá da reação do organismo do pet, bem como do tipo de lesão que ele apresenta.
Ao mesmo tempo, seu uso, pelo menos até o momento, não gerou nenhuma reação adversa. Assim, caso o médico-veterinário do seu animal de estimação sugira esse tratamento, pode ser interessante tentá-lo!
As células-tronco são aplicadas por meio de injeções. O local da aplicação, bem como a duração do tratamento, vai variar de acordo com o caso. Assim, não é possível precisar quantas vezes o animal precisará receber as células antes de uma avaliação veterinária.
Como você viu, uma das aplicações da célula-tronco em animais pode ser para tratar sequelas da cinomose. Você sabe como evitar essa doença? Descubra em nosso blog!
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