Você conhece o Novembro Azul Pet? O mês é escolhido para divulgar informações e conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce de câncer de próstata em cães. Conheça a doença e as possibilidades de tratamento.
Você provavelmente já ouviu falar na campanha Novembro Azul, não é? O movimento visa conscientizar os homens sobre a importância de realizar o exame anual, para que o diagnóstico precoce do câncer de próstata possa ser feito.
Como o mês ganhou repercussão, os médicos-veterinários aproveitam a época para alertar os tutores sobre o câncer de próstata em cães. É isso mesmo! Seu peludinho também pode ser acometido por essa doença, e o Novembro Azul Pet é uma campanha de conscientização sobre ela.
Afinal, assim como os homens, o cachorro tem próstata. Trata-se de uma glândula sexual, que está localizada perto da bexiga e do ânus e que pode ser afetada por diversas doenças, entre elas, o câncer.
Essa enfermidade é bastante delicada, e o tratamento não é simples. No entanto, quando o câncer de próstata em cachorro é diagnosticado no início, as opções de tratamento são maiores. Com isso, há mais chances de aumentar a sobrevida do bichinho.
No geral, essa doença está ligada a alterações hormonais nos pets. Por isso, o câncer de próstata em cães castrados não é comum. Assim, se o seu peludinho foi submetido à orquiectomia (cirurgia de castração), há menos chances de ele desenvolver neoplasia.
Isso acontece porque, durante a cirurgia de castração, são retirados os testículos do animal — responsáveis por produzir hormônios. Dessa forma, as grandes variações hormonais são evitadas. Portanto, podemos dizer que correm mais riscos de ter a doença:
Mas esse câncer pode ser diagnosticado em animais de qualquer raça ou porte, e, embora a incidência seja maior em peludos velhinhos, é possível que um animal mais jovem, com três ou quatro anos, por exemplo, seja acometido. Por isso, o tutor precisa estar sempre atento!
Sim, há! Nem sempre o aumento de volume na próstata significa que o peludo está com câncer. Há casos nos quais o animal pode ser diagnosticado com outro problema de saúde. Entre os mais comuns estão:
Seja qual for o caso do bichinho, é preciso que ele receba o acompanhamento e o tratamento adequado. Por isso, caso o tutor note qualquer alteração, deve levar o peludo ao médico-veterinário.
No geral, quando a pessoa possui um cachorro com câncer de próstata em casa, o primeiro sinal notado é a dificuldade que o pet tem para fazer cocô. Isso acontece porque a glândula fica pertinho do cólon e, quando ela fica com o volume aumentado devido à neoplasia, acaba interferindo na defecação.
Outro sintoma de câncer de próstata em cães é quando o peludo começa a fazer xixi em gotinhas, com dificuldade. Em alguns casos, também é possível observar que o pet evita andar muito ou subir escadas, devido à dor.
Se o responsável notar qualquer um desses sinais clínicos, precisa levar o bichinho ao médico-veterinário. Chegando à clínica, além de conversar com o tutor sobre a rotina do animal, é provável que o profissional faça o exame de toque retal para avaliar a glândula.
Além disso, é possível que o médico-veterinário solicite exames. O radiográfico e a ultrassonografia são os mais frequentes. Com eles em mãos, o profissional poderá definir os próximos passos e planejar uma estratégia terapêutica.
O tratamento para o câncer de próstata em cães costuma ser cirúrgico: remoção da glândula. Quando a doença está muito avançada, é possível que seja necessária a realização de quimioterapia ou radioterapia.
No entanto, tudo isso é muito delicado. Primeiramente, porque, na maioria das vezes, o câncer de próstata em cães é diagnosticado em pets velhinhos. Isso já faz com que o procedimento cirúrgico nem sempre seja viável.
Além disso, a cirurgia é delicada e o pós-operatório requer muito cuidado do tutor, para que o bichinho tenha uma boa recuperação. Por isso, há vários fatores que serão levados em conta pelo médico-veterinário antes de definir o protocolo.
Algumas vezes, pode ser que o profissional sugira o tratamento paliativo, por meio da administração de medicamentos. Como a doença é muito séria, o melhor é que ela seja diagnosticada precocemente ou evitada. Para diminuir as chances de desenvolver esse câncer é recomendada a castração após o primeiro ano de vida do animal.
No entanto, é comum que os tutores tenham muitas dúvidas quanto à castração. É o seu caso? Então, descubra tudo o que precisa sobre essa cirurgia!
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