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Câncer de pele em cachorro tem tratamento?

É comum que os peludos brinquem e acabem ficando com uma feridinha ou outra. Afinal, na bagunça, por vezes, eles se arranham. No entanto, quando esse machucadinho não cicatriza, mesmo após receber tratamento, é preciso ficar atento, pois pode ser um sinal clínico de câncer de pele em cachorro. Veja o que fazer.

O que é o câncer de pele em cachorro?

O carcinoma de células escamosas, que também é chamado de carcinoma escamocelular, carcinoma espinocelular ou carcinoma epidermoide é o mais comum câncer de pele em cães.

Esse tipo de neoplasia acontece com mais frequência em países de clima tropical, como é o caso do Brasil. Isso ocorre pelo fato de o desenvolvimento da doença estar diretamente ligado à exposição dos animais à luz solar, em horários de pico e sem proteção.

Embora os sintomas de câncer de pele em cachorro possam ser notados em animais de qualquer idade, a incidência é maior em pets velhinhos. Os sinais também podem ser encontrados em bichos de qualquer raça, sexo ou tamanho. Entretanto, em algumas raças, ele é detectado com mais frequência. São elas:

  • Dálmata;
  • Collie;
  • Basset Hound;
  • Schnauzer;
  • Terrier;
  • Bull Terrier;
  • Beagle,
  • Pit Bull.

Quais são os sinais clínicos?

As lesões de câncer de pele em cachorro podem ser vistas, principalmente, em regiões despigmentadas ou com menos pelagem. Nessas partes do corpo do pet, a ação da luz solar acaba sendo mais intensa, já que quase não há proteção natural.

Por isso, o câncer de pele em cachorro é comumente diagnosticado na barriga e na virilha, no caso de animais com a pele clara e pelos brancos. Já nos cães com a pelagem escura, as lesões podem ser encontradas embaixo das unhas. Nesses casos, a doença é chamada de carcinoma subungueal.

Ainda há situações em que o carcinoma de células escamosas pode acometer a cavidade oral. Em suma, o principal sinal clínico, que pode ser percebido pelo tutor, é uma feridinha que não cicatriza.

A doença costuma ocorrer nessas regiões. No entanto, pode ser encontrada em qualquer parte do corpo. Além disso, o cachorro com câncer de pele pode apresentar outros sinais clínicos como, por exemplo:

  • Lesões únicas ou múltiplas, que não cicatrizam, mesmo tratadas;
  • Alopecia (queda de pelo);
  • Eritema (vermelhidão da pele);
  • Ulceração,
  • Formação de crostas no local da ferida.

Como o diagnóstico é feito?

Quem sabe como identificar câncer em cachorro é o médico-veterinário. Por isso, caso o tutor note qualquer alteração, deve agendar uma consulta. Durante o atendimento, o profissional vai avaliar as lesões e o histórico clínico do peludo.

Caso suspeite de câncer de pele em cachorro, é possível que ele sugira a realização da biópsia, para auxiliar na conclusão diagnóstica. Além disso, poderá pedir outros exames, como o de sangue, por exemplo, para fazer uma avaliação completa do pet.

Quais são as opções de tratamento?

Uma vez que o diagnóstico tenha sido feito, o médico-veterinário irá definir como tratar câncer de pele em cachorro. No geral, o protocolo escolhido é a remoção cirúrgica da lesão. Contudo, a criocirurgia e a terapia fotodinâmica podem ser alternativas, sempre avaliada junto ao médico veterinário especialista em oncologia.

Já a quimioterapia não tem bons resultados no tratamento de câncer de pele em cachorro. Apesar disso, algumas vezes, a aplicação da droga diretamente na lesão acaba obtendo sucesso.

Seja qual for o protocolo escolhido, quanto mais cedo a doença for diagnosticada, maiores são as chances de cura. Por isso, é preciso que o tutor procure o atendimento assim que notar qualquer alteração.

Como evitar o câncer de pele em cachorro?

Para proteger o seu peludo, garanta que ele tenha sempre um abrigo fresco e com sombra para se esconder. Também evite que ele fique exposto ao sol em horários de pico, entre 10h e 16h.

Além disso, é preciso passar protetor solar, específico para pets, nas regiões com menos pelo, como barriga, orelhas, focinhos e vulva. Isso ajudará a deixar a pele protegida e evitar o desenvolvimento da neoplasia.

Embora as feridinhas sejam comuns nessa doença, elas também podem aparecer em alguns tipos de dermatite. Saiba mais.  

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Aqui você encontra artigos incríveis sobre saúde e cuidados que podem ajudar a melhorar o bem-estar de seu bichinho de estimação, seja qual for a espécie do pet. Afinal de contas, o nosso instinto é cuidar!

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