É comum que os peludos brinquem e acabem ficando com uma feridinha ou outra. Afinal, na bagunça, por vezes, eles se arranham. No entanto, quando esse machucadinho não cicatriza, mesmo após receber tratamento, é preciso ficar atento, pois pode ser um sinal clínico de câncer de pele em cachorro. Veja o que fazer.
O carcinoma de células escamosas, que também é chamado de carcinoma escamocelular, carcinoma espinocelular ou carcinoma epidermoide é o mais comum câncer de pele em cães.
Esse tipo de neoplasia acontece com mais frequência em países de clima tropical, como é o caso do Brasil. Isso ocorre pelo fato de o desenvolvimento da doença estar diretamente ligado à exposição dos animais à luz solar, em horários de pico e sem proteção.
Embora os sintomas de câncer de pele em cachorro possam ser notados em animais de qualquer idade, a incidência é maior em pets velhinhos. Os sinais também podem ser encontrados em bichos de qualquer raça, sexo ou tamanho. Entretanto, em algumas raças, ele é detectado com mais frequência. São elas:
As lesões de câncer de pele em cachorro podem ser vistas, principalmente, em regiões despigmentadas ou com menos pelagem. Nessas partes do corpo do pet, a ação da luz solar acaba sendo mais intensa, já que quase não há proteção natural.
Por isso, o câncer de pele em cachorro é comumente diagnosticado na barriga e na virilha, no caso de animais com a pele clara e pelos brancos. Já nos cães com a pelagem escura, as lesões podem ser encontradas embaixo das unhas. Nesses casos, a doença é chamada de carcinoma subungueal.
Ainda há situações em que o carcinoma de células escamosas pode acometer a cavidade oral. Em suma, o principal sinal clínico, que pode ser percebido pelo tutor, é uma feridinha que não cicatriza.
A doença costuma ocorrer nessas regiões. No entanto, pode ser encontrada em qualquer parte do corpo. Além disso, o cachorro com câncer de pele pode apresentar outros sinais clínicos como, por exemplo:
Quem sabe como identificar câncer em cachorro é o médico-veterinário. Por isso, caso o tutor note qualquer alteração, deve agendar uma consulta. Durante o atendimento, o profissional vai avaliar as lesões e o histórico clínico do peludo.
Caso suspeite de câncer de pele em cachorro, é possível que ele sugira a realização da biópsia, para auxiliar na conclusão diagnóstica. Além disso, poderá pedir outros exames, como o de sangue, por exemplo, para fazer uma avaliação completa do pet.
Uma vez que o diagnóstico tenha sido feito, o médico-veterinário irá definir como tratar câncer de pele em cachorro. No geral, o protocolo escolhido é a remoção cirúrgica da lesão. Contudo, a criocirurgia e a terapia fotodinâmica podem ser alternativas, sempre avaliada junto ao médico veterinário especialista em oncologia.
Já a quimioterapia não tem bons resultados no tratamento de câncer de pele em cachorro. Apesar disso, algumas vezes, a aplicação da droga diretamente na lesão acaba obtendo sucesso.
Seja qual for o protocolo escolhido, quanto mais cedo a doença for diagnosticada, maiores são as chances de cura. Por isso, é preciso que o tutor procure o atendimento assim que notar qualquer alteração.
Para proteger o seu peludo, garanta que ele tenha sempre um abrigo fresco e com sombra para se esconder. Também evite que ele fique exposto ao sol em horários de pico, entre 10h e 16h.
Além disso, é preciso passar protetor solar, específico para pets, nas regiões com menos pelo, como barriga, orelhas, focinhos e vulva. Isso ajudará a deixar a pele protegida e evitar o desenvolvimento da neoplasia.
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