Você sabia que cachorro tem espinha? São várias as doenças que podem afetar a pele dos pets, e a acne é uma delas. Embora possa acometer cães de diferentes perfis, é mais frequente em algumas raças. Descubra quais são elas e os possíveis tratamentos.
A acne em cachorro é mais frequentemente vista perto da boca e no queixo e costuma acometer mais cães jovens. Embora muitos tutores não saibam que cachorro tem espinha, essa doença é relativamente frequente. Um estudo feito pela FAMED concluiu que as dermatopatias infecciosas mais frequentes em cães são:
Ainda que esses dados sejam de uma região específica, eles mostram como essa doença é comum: ou seja, merece a atenção do tutor. Outro ponto importante é que qualquer pet pode ter acne canina. No entanto, peludos novinhos, de pelo curto, costumam ser mais suscetíveis. Entre as raças mais afetadas estão:
A causa da espinha em cachorro ainda não é completamente conhecida. No entanto, sabe-se que a origem da doença pode estar ligada à obstrução folicular (queratinosa ou sebácea) ou à inflamação perifolicular. Isso pode fazer com que o folículo se rompa e, consequentemente, ocorra uma reação do organismo.
Dessa forma, é possível dizer que a acne canina é caracterizada pela inflamação do folículo piloso (foliculite) e posterior rompimento dele (furunculose). Por isso, a acne em cães também pode ser chamada de furunculose e foliculite do focinho.
A primeira coisa que o tutor costuma relatar é que viu uma ferida tipo espinha em cachorro. No geral, a pessoa nota isso no queixo do peludo, quando vai dar banho ou escovar os dentes dele, por exemplo. Além disso, quando o cachorro tem espinha, podem ser vistas as seguintes manifestações clínicas:
Caso o tutor note a alteração na pele do animal, deve levá-lo para ser examinado. O diagnóstico será baseado na análise dos sinais clínicos e nos resultados dos exames complementares.
É possível que o médico-veterinário solicite vários exames, para que possa eliminar outras possíveis causas de doenças da pele como, por exemplo, malasseziose, dermatofitose, demodicidose e atopia. Entre os exames que costumam ser feitos estão:
Normalmente, o uso de uma pomada para acne canina costuma ser suficiente para que a doença possa ser controlada e curada. No entanto, há quadros mais graves, nos quais as lesões estão muito avançadas ou que contam com a presença de infecções secundárias.
Nesses casos, além do uso de pomada e sabonete para acne canina, é possível que o médico-veterinário prescreva a terapia sistêmica. Entre os medicamentos que podem ser indicados estão os antibióticos e os antifúngicos.
É comum também que o profissional sugira ou realize a tricotomia (corte dos pelos) da região afetada, para que o tutor consiga manter a região limpa e possa aplicar a medicação tópica com mais facilidade.
Um alerta importante é que, mesmo que o tutor note que o cachorro tem espinha, ele não deve fazer nada em casa, sem que o animal seja examinado, e nunca deve espremer o local — algo que é feito em humanos. Quando a acne é espremida, há grande chance do folículo piloso se romper, o que pode agravar o quadro.
Assim como a acne canina, há outros problemas que acometem os peludos e assustam os tutores. Um deles é a presença de berne no pet. Você conhece esse parasita? Descubra mais sobre ele!
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