Viu o cachorro com pescoço inchado? Descubra o que pode ser
Publicado pela Equipe SERES | 23 outubro 2020
Você tem muitos peludos em casa? Se tiver e eles brigarem, é possível que encontre o cachorro com pescoço inchado. No entanto, há vários motivos para que esse sinal clínico apareça. Veja o que pode ser e o que fazer!
O que deixa o cachorro com pescoço inchado?
Uma das causas mais comuns de cachorro com inchaço no pescoço é o abcesso que acontece após uma briga. Quando o tutor tem mais de um cão em casa ou quando o animal tem acesso à rua, existe a chance de ele se desentender com outro cachorro.
Durante a briga, as mordidas no pescoço são frequentes. O problema é que quando um cão morde o outro, além da lesão na pele, ele acaba deixando um monte de bactérias dentro do ferimento. Esses agentes se instalam no local e se proliferam. A feridinha fecha, mas as batérias seguem lá dentro.
O sistema de defesa do cão identifica a presença de um agente infeccioso e começa a produzir células de defesa. O pus é formado. Quando o pus fica localizado, envolvido em um tecido fibroso, forma-se o que é chamado de abcesso.
De início, o tutor pode notar o cachorro com pescoço inchado e duro. No entanto, em poucos dias o abcesso fica mais mole. Independentemente do estágio, o animal vai precisar de tratamento.
Além do abcesso, quando não há perfuração, mas há um trauma, é possível que a região fique edemaciada, o que visualmente pode ser notado como inchaço no pescoço do cachorro. Embora essas causas sejam comuns, não são as únicas. O cachorro com pescoço inchado também pode ter:
- Câncer;
- Reação à uma picada de animal peçonhento;
- Alergia;
- Doenças dentárias,
- Aumento no linfonodo em decorrência de um processo infeccioso qualquer.
Como descobrir o que o animal tem?
São vários os possíveis motivos e, para definir o cachorro com pescoço inchado o que pode ser, será preciso levar o peludo ao médico-veterinário. Durante o atendimento, o profissional poderá examinar o animal e o local da alteração.
Se for um linfonodo aumentado, por exemplo, o profissional conseguirá identificar durante o atendimento. Esse aumento acontece, em geral, quando o animal está sendo acometido por um processo infeccioso, que faz o sistema linfático trabalhar mais e, consequentemente, o linfonodo fica aumentado.
Caso seja isso, provavelmente será preciso realizar exames complementares, como leucograma e hemograma, para identificar o que está causando o aumento do linfonodo. Além disso, mesmo que o aumento de volume não seja no linfonodo, é possível que o profissional solicite exames complementares, como:
- Biópsia aspirativa;
- Exames de sangue,
- Raio-x (para identificar traumas na boca, por exemplo).
Tratamento
Não há um remédio específico para cachorro com pescoço inchado. O tratamento vai variar de acordo com o caso. Se for abscesso, por exemplo, provavelmente o animal vai precisar ser anestesiado para um procedimento cirúrgico, enquanto edemas poderão ser tratados com duchas e pomadas.
Já no caso de câncer, o tratamento poderá variar, de acordo com o resultado da biópsia. Muitas vezes a cirurgia também é uma opção. Por outro lado, se for uma reação alérgica ou à picada de animal peçonhento, é possível até que o pet precise ficar internado. Afinal, o peludo vai precisar ser monitorado.
Como evitar
As causas são muitas e o melhor a ser feito é evitar ver o cachorro com pescoço inchado. Embora nem tudo possa ser impedido, alguns cuidados poderão ajudar o animal a se manter saudável. São eles:
- Castre os animais para diminuir a disputa por território e, consequentemente, as lesões causadas por brigas;
- Nunca deixe o peludo sair sozinho ou sem guia, pois ele pode ser agredido, se envolver em brigas ou até ser atropelado;
- Mantenha a vacinação em dia, pois há diversas doenças que podem causar o aumento no linfonodo e que podem ser evitadas com a vacinação,
- Leve o animal pelo menos uma vez ao ano ao médico-veterinário para um check-up. Dessa forma, o profissional poderá identificar qualquer possível doença e tratá-la antes de se desenvolver.
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