Os broncodilatadores para gatos e outros animais são uma classe de medicamentos relacionados às doenças respiratórias, notadamente, em gatos, à bronquite crônica e à asma.
Na veterinária, esses medicamentos estão envolvidos nos sinais que antecedem a tosse, evitando a broncoconstrição. Como tudo que termina em “ite”, a bronquite crônica é uma alteração inflamatória das vias aéreas inferiores, com tosse diária. Entenda melhor a seguir.
Entenda que essa tosse pode ter outras causas, além da bronquite crônica, como pneumonia, vermes pulmonares, dirofilariose (um verme cardíaco), neoplasias, entre outras que precisam ser excluídas pelo médico-veterinário.
Mesmo que a asma também esteja ligada às vias aéreas inferiores, ela é entendida como uma limitação no fluxo de ar que se resolve de modo espontâneo ou em resposta a algum estímulo medicamentoso. Entre os sinais dela, podemos ter sibilo agudo e dificuldade respiratória. Em alguns casos, há a presença da tosse diária.
Somente a asma possui essa reversibilidade aguda, esse sibilo não progressivo e uma respiração do gato acelerada (taquipneia). As causas principais da asma em felinos podem ser aspiração de algo que produza alergia (alérgeno) ou contato direto com alguns itens:
Porém, as causas de tosse e taquipneia nos felinos também podem ser divididas entre pneumonias, traqueobronquites, doenças cardíacas ou neoplasias, a saber:
Existem três tipos de broncodilatadores: os anticolinérgicos, as metilxantinas e os agonistas beta-adrenérgicos. Entretanto, como nem todos são indicados para o seu bichano, conheça as diferenças para acompanhar a escolha do médico-veterinário.
Eles são a atropina e o ipatrópio. Gatos com doença respiratória grave que não tiveram sucesso com outros broncodilatadores poderiam, a critério médico, usar o ipatrópio. Já a atropina causa aceleração cardíaca (taquicardia) e aumenta a produção mucosa nos brônquios, tendo uso desaconselhado.
São a aminofilina e a teofilina. Menos potentes que o grupo anterior, elas podem causar alterações cardíacas, estimular o sistema nervoso central e aumentar a secreção de ácido gástrico. É claro que, a critério veterinário, essas drogas podem ser indicadas para seu gato, por isso a consulta com um especialista é tão importante!
Esse é o grupo de broncodilatadores para gatos, com o albuterol e o salmeterol (em associação com corticosteroide e a terbutalina). Eles agem nos pulmões, mas também no coração e no sistema nervoso central. Tenha cautela se seu bichano for cardiopata, diabético, hipertireoideo, hipertenso ou tiver convulsões, ok?
Agora que você sabe o que são broncodilatadores e quais são os broncodilatadores para gatos, entenda que você também pode optar por um tratamento alternativo, como homeopatia e/ou acupuntura, que têm mostrado resultados no caso da asma.
O veterinário vai explicar, mas entender como se administram os remédios broncodilatadores pode ajudar na conversa com o especialista. O albuterol pode ser utilizado com nebulizador ou inalador e age depois de cinco a dez minutos, durando de três a quatro horas. Não é indicado uso contínuo, mas sim durante as crises respiratórias.
O salmeterol, em associação com a fluticasona, é indicado para manter o tratamento e vai depender de cada caso, pois apresenta uma ação de até 24 horas. Porém, a ação total do corticosteroide só aparece depois de 10 dias.
Os medicamentos inalatórios precisam de uma técnica diferenciada para aplicação, já que nem todos os gatos colaboraram com a colocação da máscara. Portanto, é necessário conversar com seu veterinário de confiança sobre o melhor método de aplicação do medicamento.
A terbutalina pode ser aplicada de modo subcutâneo (SC), intramuscular, intravenoso ou oral, sendo uma opção para aqueles animais mais arredios no uso das máscaras inalatórias. Quando é administrada via SC, a ação é rápida e pode, no início da crise, ser usada pelo tutor, sem a necessidade de hospitalizar o gatinho.
Sendo seres sencientes, ou seja, capazes de apresentar sentimentos e emoções, alguns felinos, percebendo o bem que o medicamento inalado faz em relação às crises, vão procurar o inalador quando sentirem os primeiros sinais. Fique atento!
As doenças respiratórias felinas podem ter várias origens, mas somente o médico-veterinário criterioso é capaz de encontrar a causa primária, que pode estar na genética ou nos fatores ambientais. A prevenção ambiental pode ser uma opção na diminuição dos acessos de seu bichano.
A epigenética, que é a capacidade de o meio atuar escondendo ou expressando alguns genes, pode fazer alguma doença que não se desenvolveria surgir e afetar seu bichano. Converse com seu veterinário sobre a prevenção ambiental e os cuidados com seu gato.
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