Ansiedade em cachorro pode afetar três em cada quatro pets

Seu peludo chora quando você sai para trabalhar e a sua vontade é ficar em casa? Pois é, muitos tutores acabam sofrendo junto ao pet ao notarem esses sinais de ansiedade em cachorro. Conheça mais sobre a ansiedade da separação e veja dicas de como controlá-la! 

A ansiedade em cachorro pode se apresentar de várias maneiras

Embora os relatos de pets que se desesperam cada vez que o tutor sai ou chega em casa sejam muito frequentes, quando se fala em cachorro ansioso, a reação pode se apresentar de outras maneiras. Um bom exemplo disso é quando a pessoa pega a coleira e o animal já começa a gritar.

Sim, ele quer passear, mas a ansiedade é tanta que assim que a coleira é fechada, o peludo sai arrastando o tutor. Você já passou por isso? Quem teve vários peludos em sua vida provavelmente já viveu um episódio semelhante. 

Afinal, de acordo com um estudo feito pelos cientistas da Universidade de Helsinque (Finlândia), aproximadamente três em cada quatro animais podem ser classificados como cachorro ansioso, com sintomas como:

• Medo (de modo geral);
• Medo de altura;
• Falta de atenção;
• Sensibilidade ao ruído (como medo de fogos);
• Ansiedade de separação;
• Agressão,
• Comportamentos compulsivos, como o de comer objetos e até alimentos em excesso.

Esses foram os sinais de cachorro com ansiedade que foram considerados no estudo. Para saber como os peludos estavam se comportando, os especialistas entraram em contato com mais de 13 mil tutores. Essas pessoas listaram o que os peludos apresentavam e classificaram a característica como baixa, média ou alta. 

Os resultados mostram que 72,5% dos pets apresentavam pelo menos um desses problemas de maneira mais grave. E agora, acha que tem um caso de ansiedade em cachorro em casa? Veja dicas do que fazer se ele tiver medo. 

O que é a ansiedade da separação?

Como saber se o cachorro tem ansiedade da separação? Provavelmente, se você tem um peludo assim em casa, já está pensando nele. Esse é aquele pet que fica enlouquecido só de você ir à padaria da esquina. Quando volta, ele faz uma festa tão grande que parece que não te vê há anos! 

Alguns cães sempre foram assim. Entretanto, esse apego tende a ficar ainda maior quando o tutor começa a ficar muito tempo em casa e depois precisa sair. É o caso, por exemplo, de quem aproveitou o mês de férias para descansar ou de quem trabalhou em home office por um tempo e, depois, voltou a ir para a empresa.

O peludo fica tão acostumado a ter companhia praticamente 24 horas por dia que, quando se vê sozinho, começa a chorar. Nesses casos, é comum que na crise de ansiedade em cachorro ele apresente sinais como:  

• Salivação excessiva;
• Aumento da frequência cardíaca;
• Aumento da frequência respiratória;
• Comportamento destrutivo;
• Vocalização excessiva;
• Xixi fora do lugar;
• Uivos e choro;
• Cavar a porta para tentar ir com o tutor,
• Depressão e apatia.

O que fazer para tentar evitar ou melhorar quadros assim?

A ansiedade em cachorro por separação nem sempre é fácil de ser controlada. Algumas vezes, o tutor vai acabar precisando levar o pet ao médico-veterinário, para que um tratamento possa ser realizado. Florais e aromaterapia podem ser opções. Já no dia a dia: 

• Acostume o pet com pequenas separações ao dia. Se você estava em home office e vai voltar ao trabalho, comece a sair por poucos minutos e voltar, para que ele vá se acostumando e não sofra tanto;
• Aumente a rotina de exercícios. Caminhadas antes de sair para o trabalho costumam ser muito eficientes;
• Deixe brinquedos interessantes com ele, como aquelas bolinhas com um furo, nas quais você pode deixar um petisco dentro. Isso é bom para que o peludo aprenda a brincar sozinho,
• Não fique dando tchau ou fazendo festa sempre que volta, pois isso acaba aumentando a ansiedade em cachorro na próxima separação.

Além disso, ter uma pet-sitter pode ser uma opção para que o animal tenha com quem interagir. Entretanto, em alguns casos, será preciso procurar um médico-veterinário, tanto para auxiliar com o manejo diário quanto para checar a possibilidade de adoção de algum tipo de tratamento. 

Dentre esses tratamentos, é possível usar hormônios sintéticos e até aromaterapia. Veja como funciona.