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Conheça o Alzheimer canino ou síndrome da disfunção cognitiva

Se você tem um peludo velhinho em casa, provavelmente, já ouviu falar em Alzheimer canino, não é? Esse é o nome popular dado à Síndrome de Disfunção Cognitiva. Veja quando desconfiar que o seu pet tem isso e os possíveis tratamentos!

O que é o Alzheimer canino?

A síndrome da disfunção cognitiva, ou seja, o Alzheimer em cães é um problema de origem neurológica, que resulta em várias mudanças de comportamento. Essas alterações acontecem nos peludos idosos e, muitas vezes, os sinais podem ser semelhantes aos que acontecem em pessoas com Alzheimer. 

É por isso que a síndrome da disfunção cognitiva acabou conhecida como Alzheimer em cachorro. No geral, são acometidos os peludos com mais de seis anos de idade. Entretanto, o quadro é ainda mais comum nos bem velhinhos, com mais de 10 anos,  de qualquer sexo ou raça. 

Como a síndrome é resultante de alterações que acontecem no cérebro do bichinho e que limitam as atividades dos neurônios, o quadro apresentado pelo cachorro Alzheimer não é reversível. Contudo, há tratamento, que pode ajudar a retardar a progressão dos sinais. 

Quando desconfiar que o pet tem a Síndrome de Disfunção Cognitiva?

O Alzheimer em cães tem sintomas que, por vezes, passam despercebidos pelos tutores. Isso pode acontecer por a pessoa apenas entender que a mudança é “coisa da idade” ou até porque as manifestações clínicas se confundem com as de outros problemas de saúde. Dentre os sinais de Alzheimer canino, tutores podem notar: 

  • Mudanças na hora de dormir;
  • Vocalização;
  • Dificuldade em aprender coisas novas;
  • Xixi fora do lugar;
  • Cocô fora do lugar, mesmo quando o pet sabia exatamente o local no qual deveria defecar;
  • Agressividade;
  • Dificuldade em entender e atender a comandos;
  • Menor interação com o tutor e demais membros da família;
  • Dificuldade de ultrapassar obstáculos;
  • Diminuição de atividades diárias.

Nem sempre que o cachorro tem Alzheimer, ele vai apresentar todos esses sinais clínicos. É possível que, inicialmente, o tutor note um ou dois deles, por exemplo. Entretanto, com o tempo, a síndrome vai se desenvolvendo e novas manifestações podem ser percebidas. 

Como saber se o cachorro tem Alzheimer?

Todos os sinais clínicos de Alzheimer canino podem ser confundidos com os de outras doenças. O xixi fora do lugar, por exemplo, pode ser devido à incontinência urinária. Já a agressividade pode ser consequência de dor e assim por diante.

Por isso, caso o tutor note qualquer alteração no comportamento ou no corpo do pet, precisa levá-lo ao médico-veterinário. Durante o atendimento, além de perguntar sobre o histórico do bichinho, o profissional irá realizar diversos exames físicos e poderá solicitar exames complementares. Dentre eles:

  • Exame de sangue (bioquímica sérica e hemograma);
  • Testes hormonais;
  • Radiografia;
  • Ultrassonografia;
  • Ressonância magnética.

Isso vai possibilitar que o médico-veterinário descarte outras doenças que possuam alguns sinais clínicos semelhantes ao Alzheimer canino. Dentre elas, por exemplo: tumores cerebrais, hipotireoidismo, encefalopatia hepática, cardiopatias e doenças articulares.

Há tratamento?

Uma vez que a síndrome da disfunção cognitiva seja diagnosticada, o médico-veterinário poderá prescrever o remédio para Alzheimer canino. Não existe uma medicação que cure a doença ou corrija as lesões cerebrais que já tenham ocorrido. 

Entretanto, há tratamentos paliativos, que ajudam a melhorar a qualidade de vida e também colaboram para retardar a evolução da síndrome. Dentre as possíveis medicações, existem os fármacos que auxiliam na melhora da irrigação sanguínea do cérebro. 

Há também alguns hormônios que podem ser usados, bem como a suplementação nutricional. O enriquecimento ambiental também pode ser indicado. Além disso, uma rotina de atividades físicas e brincadeiras é importante para desacelerar a progressão da doença. 

Viu quanta curiosidade envolve a rotina dos cachorrinhos? Quando o tutor ouve falar em Alzheimer canino, também costuma se lembrar de perda de memória. Será que os peludos têm memória? Descubra!  

Seres

Aqui você encontra artigos incríveis sobre saúde e cuidados que podem ajudar a melhorar o bem-estar de seu bichinho de estimação, seja qual for a espécie do pet. Afinal de contas, o nosso instinto é cuidar!

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