Microchip em gato: tudo que você precisa saber
Publicado pela Equipe SERES | 23 fevereiro 2022
O microchip em gato, como tecnologia, foi inventado há mais de meio século e é tão importante quanto o telefone ou a descoberta da eletricidade, porque pode ajudar seu felino.
Um microchip nada mais é que um circuito eletrônico miniaturizado capaz de realizar milhões de funções diferentes, por isso existem tantos modelos. Os equipamentos digitais precisam dele, e a indústria não para de aprimorá-lo, deixando-o cada vez mais barato e eficiente, permitindo produzi-lo em grande escala.
Chips em animais
Desde 2008, o Brasil tem a única fábrica de chips da América Latina, que fica no Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica, o Ceitec, localizado em Porto Alegre. O “carro-chefe” é um microchip animal, rastreador de rebanhos, o primeiro do país.
Atualmente, vários pets e animais silvestres costumam ser “chipados”, ou seja, possuir um microchip implantado no subcutâneo. Cães, gatos, peixes, répteis, roedores e aves estão entre os animais capazes de receber esse item, que é um pouco maior que um grão de arroz.
No caso do microchip implantado nos animais de estimação, é necessário preencher uma ficha com a maior precisão possível nos dados. Nome, endereço completo, nome do tutor, telefone, raça, idade e outros itens relevantes, caso o animal tenha alguma condição especial de saúde, devem estar presentes.
Depois disso, ocorre o implante, na maioria dos pets, na região cervical (pescoço). Para ter acesso ao conteúdo da informação, é necessário ter um aparelho de leitura. Além disso, se você pensa em viajar com seu bichano, veja se não é obrigatório que ele seja “chipado” no país de origem.
A importância de microchip em gatos
Por ele possuir um comportamento mais libertário, os cuidados com o gato podem incluir receber um microchip, com um código exclusivo, para permitir que seu bichano seja identificado caso desapareça e acabe em alguma clínica veterinária com leitor.
Porém, você pode se perguntar: para que serve microchip em gatos se eles usam coleiras? Na verdade, as coleiras tendem a se desgastar com o tempo e, sem manutenção, podem se perder durante alguma incursão felina ou serem removidas propositalmente.
Uma pesquisa nos Estados Unidos demonstrou que 41% das pessoas que estavam em busca dos gatos perdidos os consideravam animais de estimação internos! Porém, barulhos (fogos de artifício) e outros animais podem fazer seu gato tentar fugir.
Como todo procedimento realizado em seu animalzinho, o implante de um microchip para gato precisa ser discutido com o médico-veterinário, pois há relatos de associação entre desenvolvimento de tumores e o implante subcutâneo dos microchips, problema que varia de gato para gato.
Depois de implantado, ele pode se movimentar no tecido implantado, mas sem gerar qualquer dor ou incômodo ao animal. Contudo, como os gatos têm uma resposta diversa em inflamações crônicas, o implante pode levar a um fibrossarcoma secundário, que requer acompanhamento e tratamento especializados.
Como funciona o microchip para gatos
O microchip em gato e outros animais, depois de implantado, na maioria das vezes, sem a necessidade de sedação, dura para sempre. Ele não precisa de recarga, sendo “energizado” pelo aparelho leitor, nem de manutenção. Algumas marcas também possuem um revestimento biocompatível, mais indicado aos felinos.
A implantação de um chip para gato, apesar de ser simples, precisa ser acompanhada por um veterinário ou por um técnico de uma clínica com experiência no manuseio de uma seringa especial só para esse fim. Os passos são:
- o profissional faz um escaneamento prévio, para checar se já não há um chip implantado;
- confere o número do microchip;
- faz assepsia na pele com um algodão e álcool;
- levanta a pele do bichano com uma mão;
- com a outra, insere a agulha em um ângulo de 45° e, rapidamente, empurra até o final, depois a remove;
- acompanha a leitura do microchip já implantado em seu gatinho.
Quando posso implantar um microchip em meu gato?
Se seu animal for passar por um procedimento cirúrgico, como a castração, é possível realizar a implantação neste momento. Porém, não existe idade mínima. Caso seu bichano tenha sido adotado já adulto, é possível aplicá-lo em uma consulta de rotina. É importante identificá-lo com seus dados antes de sair.
Como existem leis tramitando no Congresso, mas não há ainda a obrigatoriedade de identificação de seu bichano por microchip, a decisão sobre usar ou não o microchip em gato cabe a você, em conversa com seu veterinário de confiança.
Depois de microchipar meu gato, vou saber sua localização?
O microchip em gato, ou qualquer outro pet, infelizmente, não possui a tecnologia de posicionamento global (GPS). Como já foi falado anteriormente, eles não usam nenhum tipo de energia e são ativados pelo próprio leitor.
Então, o microchip em gato serve caso seu animalzinho desapareça e seja encontrado por alguém que o leve até uma clínica ou um abrigo que possua um leitor. Assim, terão acesso aos seus dados e entrarão em contato para informar o paradeiro do seu bichano. Inclusive, nós, no Centro Veterinário Seres, temos os profissionais e as melhores marcas do mercado para oferecer ao seu pet.
Aqui você encontra artigos incríveis sobre saúde e cuidados que podem ajudar a melhorar o bem-estar de seu bichinho de estimação, seja qual for a espécie do pet. Afinal de contas, o nosso instinto é cuidar!
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