O que é esporotricose em gatos e como tratar?
Publicado pela Equipe SERES | 21 dezembro 2021
A esporotricose em gatos é uma doença que nem todos os tutores conhecem, mas é muito importante, pois pode ser transmitida para pessoas. Entretanto, se o seu bichano for acometido, saiba que há tratamento. Veja o que causa a doença e quando desconfiar de que o seu pet está doente!
O que é a esporotricose em gatos?
Afinal, o que é esporotricose em gatos? Essa doença é causada por um fungo chamado Sporothrix schenckii. Esse microrganismo é encontrado no solo, em farpas, palha, vegetais, madeiras, entre outros locais.
Os bichanos podem se infectar em qualquer ambiente contaminado quando feridas na pele dele entram em contato com superfícies contaminadas ou quando ele se arranha em alguma planta, por exemplo.
Uma vez que o fungo infecta o animal, o pet começa a apresentar os primeiros sinais clínicos. No geral, a esporotricose em gatos se apresenta como uma ferida na pele, que não cicatriza e cresce rapidamente quando não é tratada.
Como as pessoas podem pegar a esporotricose?
Essa enfermidade também é conhecida popularmente como “doença da unha do gato” ou “doença do espinho da roseira”. Isso acontece porque a pessoa é infectada com o fungo de várias maneiras. Dentre elas:
- arranhaduras ou mordeduras de cães e outros pequenos animais que tenham pisado ou tido contato com o fungo;
- arranhadura de um gato que tenha pisado em um solo contaminado ou que esteja doente;
- quando a pessoa tem a pele perfurada por um espinho ou farpa que esteja contaminada com o Sporothrix schenckii.
Assim como acontece com as pessoas, a esporotricose em gatos tem cura, por isso, caso o seu animalzinho tenha sido diagnosticado com essa doença, siga o tratamento prescrito pelo médico-veterinário corretamente.
Quais são os principais sinais clínicos da esporotricose?
A esporotricose em gatos tem início com lesões ulceradas na pele. Muitas vezes, o tutor nota uma área vermelha, que logo aumenta e abre. Mesmo quando tratada, ela não se fecha. Considerada uma micose subcutânea, essa doença tende a provocar feridas profundas que podem ou não ter pus.
Geralmente, quando o tratamento demora e a esporotricose em gatos se desenvolve na face, as lesões são tão intensas que levam a algumas deformidades no local. Em suma, dentre os sintomas de esporotricose em gatos, podem estar presentes:
- nódulos firmes, de 1 a 3 cm, no subcutâneo (embaixo da pele);
- lesões ulceradas;
- ferida com secreção, especialmente no nariz, nas orelhas e na face;
- prostração e debilidade física, em alguns casos;
- linfonodos aumentados.
Por isso, ao notar sinais semelhantes, é importante levar o animal a uma consulta com o médico-veterinário rapidamente. Se o remédio para esporotricose em gatos não for administrado como prescrito pelo profissional, ela pode se espalhar. Quando isso acontece, ela atinge ossos, articulações e nervos.
Diagnóstico da esporotricose em gatos
A doença é confundida com outras condições cutâneas, como reações medicamentosas, alergias, infecções bacterianas e neoplasias. Por isso, é importante levar o bichano ao médico-veterinário, pois ele sabe como diagnosticar a esporotricose em gatos.
O profissional terá que revisar todo o histórico do felino. Dessa forma, contar se houve brigas recentes, exposição ao ar livre e contato com detritos em decomposição, como composto de jardim, vai ajudá-lo na investigação.
O diagnóstico definitivo costuma ser obtido pela identificação do fungo em um exame de análise das células (citologia ou biópsia) obtidas da pele lesionada.
Tratamento da esporotricose em felinos
A esporotricose em gatos tem tratamento. Entretanto, assim como o de outras doenças fúngicas, ele pode ser um pouco desafiador. Isso porque o tratamento envolve períodos prolongados e exige que o tutor siga tudo corretamente.
No geral, o profissional prescreve um antifúngico específico para a esporotricose em gatos, que deve ser administrado por, pelo menos, dois meses. Além disso, é possível que o médico-veterinário indique alguma pomada para ser passada na ferida e ajudar na cicatrização.
Para evitar a transmissão, na hora de cuidar do bichano e tratar as feridas, é recomendado o uso de luvas. A higienização das mãos e do ambiente também é muito importante.
Embora a esporotricose em gatos seja uma causa de doença de pele, ela não é a única. Veja outras possibilidades.
Aqui você encontra artigos incríveis sobre saúde e cuidados que podem ajudar a melhorar o bem-estar de seu bichinho de estimação, seja qual for a espécie do pet. Afinal de contas, o nosso instinto é cuidar!
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